Como já contamos aqui, no dia 3 de agosto, a Justiça Federal de suspendeu, via decisão liminar, os registros que tenham como ingredientes ativos a abamectina, o tiram e o glifosato. Na decisão, a juíza responsável determinou ainda que a […]
Como já contamos aqui, no dia 3 de agosto, a Justiça Federal de suspendeu, via decisão liminar, os registros que tenham como ingredientes ativos a abamectina, o tiram e o glifosato. Na decisão, a juíza responsável determinou ainda que a União detenha, no prazo de 30 dias, o registro de todos os produtos que utilizam essas substâncias até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária conclua os procedimentos de reavaliação toxicológica.
Como está a situação agora?
O glifosato não vai ser banido do mercado nacional até 2019. Na última segunda feira (10), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região derrubou a liminar que proibia o uso dos produtos. A Anvisa também firmou a data de 31 de dezembro de 2018 como meta para concluir a análise toxicológica do produto. Depois disso, ainda ouvirá a sociedade sobre proibir ou manter o defensivo em uso no país. Será um processo de mais de uma década e que pode se arrastar por mais tempo ainda. A informação partiu do ponto em que os estudos contratados não comprovam a nocividade à saúde humana.
A decisão é polêmica e vai de encontro à opinião de vários representantes do setor agrônomo. Entenda agora quais são os principais impactos na proibição do glifosato para a agricultura brasileira:
Além de aumentar a quantidade de produtos a serem utilizados no controle de ervas daninhas, a falta do glifosato poderia comprometer o plantio direto, importante em termos de produtividade e sustentabilidade. O uso do glifosato controla a infestação de plantas daninhas durante todo o processo de plantio direto. A maior parte da soja plantada no Brasil é transgênica, resistente ao glifosato, o que facilita o manejo e o combate a ervas daninhas nas lavouras.
A proibição do glifosato, ainda que temporária, vai trazer prejuízos socioeconômicos ao setor agrícola brasileiro, principalmente com o início da próxima safra de soja. Caso o produto venha a ser banido, o setor terá um grande impacto econômico. Muitos melhoramentos genéticos feitos poderiam ser perdidos e poderia desestimular as empresas que trabalham com cultivares transgênicas, que possuem resistência ao glifosato. Resultado: menos produtividade e uso de mais produtos.
Não temos no Brasil um produto à altura do glifosato. Até temos produtos similares, como o amônio-glufosinato. Porém, ele e alguns outros produtos têm um custo elevado e não dá conta de atender toda a demanda. Os efeitos do glifosato já são conhecidos pelos produtores, o que diminui drasticamente os riscos de perda de safras. Cerca de 95% das áreas de soja no Brasil utilizam glifosato para preparar o solo e fazer plantio direto. Se não houver glifosato, ou não haverá plantio ou os produtores irão fazer uma desobediência civil no campo.
Leia mais notícias e novidades no Blog.
O greening (huanglongbing/HLB) é a mais destrutiva doença das citriculturas brasileira e mundial. Os últimos dados, de 2017, indicam que o greening está presente em 16,73% das laranjeiras do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro. Em números, são […]
Leia na íntegraO Normalized Difference Vegetation Index (NDVI), que em português significa Índice de Vegetação de Diferença Normalizada, é muito utilizado na agricultura para analisar as condições das lavouras. Ele é gerado por meio de imagens obtidas por sensores remotos (como satélites e […]
Leia na íntegraO Cropwise Protector foi adotado na Xingu Agri após mais de 10 anos trabalhando com planilhas de Excel e apontamentos manuais. Segundo o Gerente Regional Bahia da companhia agrícola, Carlos Leandro Martins Oliveira, era um desejo não ficar de fora da tecnologia, que hoje faz […]
Leia na íntegra