Como vimos no primeiro artigo desta nova série especial, a história do café no Brasil começou em 1792, por meio da espécie Coffea arábica, pela cultivar Nacional. Depois, foram introduzidas as variedades Bourbon Vermelho e Sumatra, em 1859 e 1896. […]
Como vimos no primeiro artigo desta nova série especial, a história do café no Brasil começou em 1792, por meio da espécie Coffea arábica, pela cultivar Nacional. Depois, foram introduzidas as variedades Bourbon Vermelho e Sumatra, em 1859 e 1896.
Somente no século XX houve ampliação dos trabalhos de melhoramento, que se iniciaram com a seleção de genótipos, tais como, Amarelo de Botucatu, Maragogipe, Bourbon Amarelo e Caturra. Esta última, de porte baixo, selecionada na Serra do Caparaó.
A cultivar Caturra foi intensamente aplicada em programas de melhoramento, já que seu porte baixo facilitaria muito o manejo, especialmente a colheita. Juntamente com a variedade Mundo Novo (Sumatra x Bourbon Vermelho), já planejada para adaptar-se às diferentes regiões do Brasil, deu origem ao café Catuaí (Caturra x Mundo Novo).
A cultivar Catuaí uniu a rusticidade e adaptabilidade da variedade Mundo Novo com o porte baixo da Caturra. Apresentou as variações de café vermelho e amarelo. A partir delas, os esforços concentraram-se na introdução de genes de resistência às adversidades como a doença ferrugem e a seca.
EM BUSCA DE MELHORES CULTIVARES
Cada região/estado possui um programa de melhoramento para buscar cultivares que se destaquem nas suas peculiaridades e objetivos. Em Minas Gerais, por exemplo, as variedades Rubi e Topázio promoveram mudanças positivas na cafeicultura do cerrado.
Dentre as buscas por características agronômicas, permanece a de resistência à ferrugem, doença muito grave da cafeicultura. Atualmente, com o genoma mapeado e os marcadores moleculares, o avanço para inserção de novas características tem acontecido de forma rápida.
Sem dúvidas, a disponibilidade hídrica, as mudanças climáticas, o impacto da finitude dos recursos naturais não renováveis nos principais insumos, a exigência do consumidor por qualidade e sustentabilidade, entre outros aspectos, nos impulsiona para novas formas de pensar o processo produtivo do café, por meio de ciência e tecnologia, para garantir oferta em sintonia com tão exigente demanda.
Na próxima semana daremos continuidade aos nossos diálogos sobre cafeicultura. Até lá!
Por Marihus Altoé Baldotto – Professor da Universidade Federal de Viçosa
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