Mantenha a sua lavoura livre de cigarrinha-do-milho com essas principais dicas de combate. Confira os detalhes!
Bastante conhecida pelos agricultores, a cigarrinha-do-milho é um dos maiores desafios na produção desta cultura no Brasil. Isso porque, essa praga traz diversos prejuízos significativos em lavouras de milho nos últimos anos, entre outros danos.
Durante os períodos de entressafra das culturas, é comum observar menor preocupação e cuidados quanto à ocorrência de pragas. No entanto, são nestes períodos, que espécies, como a cigarrinha-do-milho encontram condições ideais para reprodução.
Por isso, é importante dar atenção especial a todo o processo de combate, desde o início até o fim. Isso porque, o sucesso no controle desta praga depende diretamente de um conjunto de medidas, que começam antes mesmo do cultivo do milho no campo.
Para ajudar nisso, nós, da Syngenta, trouxemos um conteúdo completo, que vai ajudar você no combate dessa praga. Acompanhe o conteúdo até o final e confira!
A cigarrinha-do-milho é um inseto pequeno, com cerca de 3,7 a 4,3 mm de comprimento na fase adulta, e coloração palha com manchas negras no abdômen e duas manchas negras entre os olhos.
Além disso, essa praga se alimenta do milho, através da sucção da seiva e se aloja preferencialmente no cartucho das plântulas, principalmente em plantas adultas. Embora os danos diretos sejam pouco significativos, esse inseto é vetor de doenças causadas por molicutes, conhecidas como:
Dessa forma, a cigarrinha adquire os patógenos ao se alimentar de uma planta de milho doente, transmitindo para outras sadias, após algumas semanas em período latência. O fato é que, tanto o inseto-vetor, como as doenças por ele transmitidas, são conhecidos há muitas décadas.
Então, o aumento populacional observado em lavouras de milho, nos últimos anos, tem forte relação com a intensificação da cultura e os sistemas de cultivo adotados em algumas regiões. Isso porque, a disponibilidade de alimento, neste caso o milho, ocorre praticamente o ano todo.
Outro fator que influencia, significativamente, a ocorrência desta praga, é a proliferação de plantas de milho voluntárias. Conhecidas como milho tiguera, elas ocorrem na entressafra e em cultivos subsequentes ao milho.
O uso de estratégias de manejo na entressafra são fundamentais, principalmente, para reduzir a densidade populacional da praga e dos inóculos, antes do início da safra seguinte. Entre eles, podemos citar o inseticida para a cigarrinha-do-milho e a eliminação das plantas tigueras.
O veneno para cigarrinha-do-milho, além da eliminação de plantas hospedeiras são as principais formas de combater esta praga. Isso porque, assim, é possível evitar que ela se prolifere na plantação, causando mais danos.
Uma das principais formas de combater a praga, são os inseticidas para cigarrinha-do-milho. Esse é um dos venenos, que devem ser aplicados logo nos estágios iniciais das plantas, para evitar novas incidências.
Esse veneno para cigarrinhas do milho ajuda bastante no controle da praga, evitando o seu desenvolvimento. Além disso, existem diversos tipos, nos quais são indicados para determinadas ações, como tratamento de sementes, entre outros.
Abaixo, você confere inseticida para a cigarrinha-do-milho. No entanto, antes de usá-lo, é fundamental consultar profissionais especializados, para evitar qualquer tipo de contratempo.
O controle cultural tem sido uma das principais estratégias para o manejo de cigarrinha em milho e, portanto, a eliminação do milho tiguera é fundamental para controle eficiente desta praga.
Eliminar o milho tiguera é uma das principais formas de combate, porque ele é o único hospedeiro cultivado no Brasil. Esse é o local onde a cigarrinha é capaz de se reproduzir, isso porque, a sua sobrevivência depende diretamente da migração entre plantas de milho.
Dessa forma, também, ocorre com as doenças, uma vez que se beneficiam da capacidade migratória do inseto para se disseminarem a longas distâncias. Sendo assim, sobrevivendo de forma intermitente na cigarrinha e nas plantas de milho colonizadas por esse inseto.
A emergência de plantas voluntárias pode ser reduzida ainda durante a colheita da safra anterior, através do planejamento e regulagem correta das máquinas. Assim, você consegue evitar ao máximo a perda de espigas e grãos no momento da colheita.
Por isso, em áreas com a ocorrência de plantas voluntárias, recomenda-se a dessecação, no mínimo, 30 dias antes do início da safra seguinte. Isso porque, a ausência do hospedeiro irá interromper o ciclo biológico da cigarrinha e reduzir a população em campo.
Embora seja capaz de se reproduzir somente em milho, a cigarrinha pode utilizar outras gramíneas para abrigo e alimentação, como sorgo, milheto, trigo e brachiaria, por exemplo.
A presença dessas plantas em campo também contribui para a sobrevivência da praga na área por algumas semanas. Portanto, a rotação de culturas é uma medida recomendável, especialmente em áreas com histórico de alta incidência da cigarrinha.
Além disso, o monitoramento da presença de gramíneas e milhos tigueras na região é importante, uma vez que essa praga pode migrar de uma área para a outra e ocasionar surtos populacionais em início de cultivo.
Apesar das táticas de manejo citadas serem essenciais, é importante ressaltar que ações isoladas não são eficazes para o manejo da cigarrinha-do-milho e que as estratégias de controle devem ser definidas através do uso integrado das diversas táticas preconizadas pelo Manejo Integrado de Pragas.
O monitoramento da ocorrência deve ser um componente obrigatório da estratégia de manejo da cigarrinha. É preciso, também, levar em consideração o histórico de ocorrência e monitorar a presença de sintomas de molicutes e do vírus da risca em plantas voluntárias presentes nas áreas monitoradas.
Isso porque, o potencial de danos na cultura do milho depende não somente da densidade populacional da praga, mas da ocorrência das doenças e a porcentagem de cigarrinhas infectantes encontradas na área.
Além disso, esforços têm sido concentrados para que o manejo da cigarrinha seja feito não somente dentro de uma unidade rural, mas a nível regional, já que a cigarrinha-do-milho tem a capacidade de se dispersar por longas distâncias.
Ou seja, pouco adianta realizar o manejo correto da cigarrinha-do-milho dentro de sua propriedade, se as áreas adjacentes não o fazem.
Por fim, é importante que haja uma ação conjunta, tanto dos produtores, como suas táticas de combate da praga. Por isso, é importante se atentar a isso, além dos venenos para cigarrinha-do-milho. Assim, é possível controlar a praga e evitar danos às suas plantações.
Gostou do conteúdo? Esperamos que sim! Nós, da Syngenta, buscamos trazer as melhores formas de prevenir suas plantações de diversos prejuízos. Para você ficar ainda mais atualizado, basta acessar o nosso blog e encontrar várias informações. Confira!
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