48% de tudo que é produzido no campo passa, de alguma forma, por cooperativas, segundo o Censo Agropecuário do IBGE, de 2017. Texto escrito por Michele Franco, Especialista em Transformação Digital Os produtores rurais enfrentam inúmeros desafios. Oscilações do mercado, […]
48% de tudo que é produzido no campo passa, de alguma forma, por cooperativas, segundo o Censo Agropecuário do IBGE, de 2017.
Texto escrito por Michele Franco, Especialista em Transformação Digital
Os produtores rurais enfrentam inúmeros desafios. Oscilações do mercado, barreiras comerciais, exigências de selos e certificações, desafios até na compra dos insumos essenciais à produção. Isso, sem contar com os fatores climáticos. Nesse sentido, algumas estratégias de gestão se fazem necessárias, como por exemplo, o cooperativismo. O movimento é uma forma de driblar as dificuldades e desafios no campo, principalmente para os pequenos e médios produtores que conseguem, através das cooperativas, ser mais competitivos. Além de conseguirem melhores condições junto ao mercado, os cooperados também têm acesso aos serviços de assistência técnica, armazenagem e industrialização da produção, resultando em melhores condições de renda.
Em tempos de crise e dificuldades, como ocorreu durante a pandemia do Covid-19, esse modelo se torna indispensável. É a união de forças para alcançar resultados melhores para todos, se tornando peça-chave para o desenvolvimento da economia brasileira. Talvez por isso, o número de pessoas cooperadas tenha aumentado consideravelmente em todos os setores, desde o ano passado.
Somente no agro, existem 1613 cooperativas, que reúnem mais de 1 milhão de associados e 210 mil empregados em todo o país.
O início das ideias a favor do cooperativismo surgiu na Revolução Industrial quando se teve a transição da produção artesanal para uma produção pautada por máquinas que trabalhavam em grande escala. A partir daí os processos começaram a ser automatizados.
O modelo surgiu como resposta de um grupo de trabalhadores, maioria tecelões, ao desemprego e baixos salários que as empresas européias começaram a pagar na época. Sem conseguir comprar o básico, esses trabalhadores se uniram para montar seu próprio armazém. A proposta era comprar alimentos em grande quantidade para conseguir preços melhores.
Muitos defendem que o cooperativismo é o modelo mais eficiente para que países em desenvolvimento possam competir com grandes organizações mundiais. Uma ferramenta estratégica para os países de terceiro mundo. Isso porque a ideia de cooperativismo reúne elementos inerentes a um sistema produtivo com a devida divisão dos resultados, pautados na cooperação e trabalho mútuo.
Os princípios do cooperativismo são os seguintes:
As tendências do cooperativismo apontam um ambiente em que haverá maior cooperação e eficiência. Isso porque, face à dificuldade inerente à competição entre empresas, a necessidade das pessoas em se agrupar será ainda maior, prezando pela busca dos resultados compartilhados. Assim como uma gerência mais eficiente e eficaz, que prioriza a redução dos gastos e benefícios infundados
Além disso, a evolução tecnológica é outro ponto importante que merece ser destacada. Isso traduz um dos ideais mais importantes do movimento cooperativista – atender as necessidades dos cooperados, o que faz com que as cooperativas assumam um papel mais atuante nos mercados, tentando trazer para os produtores rurais novos produtos e tecnologias. Uma das soluções ofertadas em mais de 70 cooperativas em todo Brasil é o Cropwise Protector, da Syngenta Digital que busca otimizar os processos “dentro da porteira” com, por exemplo, monitoramento digital, controle de estoque, registro de aplicações.
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