As ruas do país estão vazias com a chegada do coronavírus. A maioria das pessoas está trabalhando remotamente, as escolas suspenderam as aulas, e a ordem é ficar em casa. Mas há as chamadas atividades essenciais, que seguem normalmente enquanto […]
As ruas do país estão vazias com a chegada do coronavírus. A maioria das pessoas está trabalhando remotamente, as escolas suspenderam as aulas, e a ordem é ficar em casa. Mas há as chamadas atividades essenciais, que seguem normalmente enquanto muita gente está de quarentena. A agricultura é uma delas, como já declarou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Por isso, enquanto as grandes metrópoles se renderam ao isolamento, o campo segue com sua rotina de plantio e colheita, para que os alimentos continuem chegando na mesa da população. Desde 18 de março, o Grupo Tsuge, em São Gotardo, Minas Gerais, implementou diversas medidas de prevenção ao vírus: dois turnos de trabalho, home office para o setor administrativo, antecipação de férias dos colaboradores idosos e intensificação dos hábitos de higiene. “Tudo para que possamos continuar com a produção de forma segura. O que nos preocupa é a insegurança e o medo, se nossos familiares estão seguros, quando essa pandemia vai acabar e poderemos voltar a celebrar cada pequena conquista como antes”, diz Paulo Tsuge, Diretor do grupo.
Produtor de hortifruti, cereais e café também São Gotardo, Hugo Shimada conta que, devido à produção diversificada, não há entressafra em suas propriedades. “Estamos o ano todo plantando e colhendo. Cenoura e repolho, por exemplo, faça chuva ou faça sol, são 365 dias do ano de produção”, explica.
Para minimizar os possíveis riscos de contaminação do coronavírus entre seus funcionários, ele diz que algumas medidas foram tomadas na Shimada Agronegócios. “Liberamos funcionários acima de 60 anos, grávidas, hipertensos, diabéticos e pessoas com sintomas de gripe. Já tínhamos, por causa das certificações, normas de higiene, com lavatórios nos balcões, uso de toucas, máscaras e luvas”, afirma. “O que mudou na rotina é o desafio de manter a distância entre as pessoas e o capricho maior na higienização. Temos duas enfermeiras e uma psicóloga dando suporte. Estamos trabalhando para não deixar desabastecida a população, o país não vai passar fome”, completa.
Sócio proprietário da Citrícola Lucato, Carlos Alberto Lucato conta que os protocolos de higienização e segurança do trabalhador ajudam nesse cenário, pois são eficazes contra o coronavírus. “Já fazemos a desinfecção dos trabalhadores, dos caminhões e da produção. A frequência foi aumentada, e a gente adotou a política de pulverizar os caminhões de fora para dentro. Nas fazendas, já é normal por causa das doenças que pode trazer de um campo para o outro”, explica.
Carlos Lucato ressalta que o principal ponto, nesse momento de pandemia, tem sido trabalhar a saúde mental do trabalhador, para que a produção siga normalmente. “As pessoas precisam de alimento, ninguém para de comer, é um produto necessário, e temos tudo para continuar no ritmo que está”, finaliza.
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