Depois que a lavoura está instalada, as tomadas de decisão viram parte do cotidiano do produtor. Ferramentas digitais, como o Cropwise Protector, dão suporte no acompanhamento do estádio fenológico, o que é primordial para manter os fungicidas em dia, fazer um manejo mais consciente de pragas e doenças, além de […]
Depois que a lavoura está instalada, as tomadas de decisão viram parte do cotidiano do produtor. Ferramentas digitais, como o Cropwise Protector, dão suporte no acompanhamento do estádio fenológico, o que é primordial para manter os fungicidas em dia, fazer um manejo mais consciente de pragas e doenças, além de evitar danos econômicos.
O Cropwise Protector dá clareza da situação de cada talhão, para que as ações sobre eles sejam mais acertadas. “A grande vantagem de monitorar o estádio fenológico com uma ferramenta digital é ter facilidade de ver como está evoluindo a lavoura”, diz Diego Ramires, Gerente de Produto da Syngenta Digital. Ramires explica que o manejo depende do estágio do cultivo. “No caso da soja, a população de percevejos no estádio vegetativo é em um nível de controle mais alto do que no reprodutivo. O produtor tem que acompanhar constantemente para ficar seguro no manejo”, exemplifica.
Para isso, o técnico de campo marca uma vez por talhão o estádio da área no sistema, que absorve a informação e exibe em uma linha do tempo a evolução da lavoura. Para o algodão, que tem um controle específico da altura, há um módulo no Cropwise Protector que calcula automaticamente as taxas de crescimento da planta a partir dos dados coletados. Rapidamente, o usuário identifica a necessidade do uso de um regulador.
O digital vem para sanar muitas das dificuldades na implementação do manejo técnico, deixando para trás as incertezas do papel: com o Cropwise Protector, o produtor sabe exatamente onde os pontos foram feitos, com uma média realmente representativa da infestação do talhão.
A coleta é georreferenciada, o que permite aos tomadores de decisão identificar a distribuição do manejo e entender o comportamento geográfico das pragas na fazenda. A ferramenta fornece a média de pragas por talhão, gráficos de evolução dos problemas e mapas de calor, que mostram as áreas com maior ou menor pressão e indicam onde é preciso agir.
Na Xingu Agri, os mapas de calor são usados para tomadas de decisão mais assertivas. O Gerente Regional Bahia da companhia agrícola, Carlos Leandro Martins Oliveira, conta que o bicudo, praga que ataca principalmente em reboleiras, foi controlado com esse suporte. “A gente conseguiu, através do mapas originados pelo Protector, enxergar a distribuição espacial dessa praga e direcionar mais especificamente o controle nesses locais. Conseguiu ter controle mais eficiente e uso mais racional dos agroquímicos”, conta.
Diego Ramires enfatiza que o digital permite a implementação do MIP, o Manejo Integrado de Pragas, e cada vez mais afasta o processo tradicional de uso preventivo de defensivos. “O monitoramento digital traz decisões mais técnicas e mais conscientes”, defende o Gerente de Produto da Syngenta Digital, que vê na aplicação localizada uma prática mais sustentável.
Os mapas de calor gerados pelo Cropwise Protector permitem a criação de zonas de manejo. O produtor pode exportar esses mapas e inserir qual vazão fazer em cada camada, para que a máquina aplique de forma localizada. “É o futuro da agricultura. A aplicação localizada é o próximo passo. O Manejo Integrado de Pragas gerou um marco. Antes, era preventivo e passou a ser técnico. A próxima evolução, sem dúvida, são as aplicações localizadas”, analisa Ramires.
Na Xingu Agri, a expectativa é explorar as zonas de calor e as taxas de aplicação variável em mais pragas. “A gente espera expandir e ter um melhor custo-benefício nesta safra”, completa Carlos Oliveira.
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