A determinação da qualidade do café brasileiro compreende duas fases distintas de classificação: por tipos ou defeitos e pela bebida. Os cafés são, ainda, classificados por peneira, cor, torração e descrição. A classificação por tipos ou defeitos dos grãos envolve […]
A determinação da qualidade do café brasileiro compreende duas fases distintas de classificação: por tipos ou defeitos e pela bebida. Os cafés são, ainda, classificados por peneira, cor, torração e descrição.
A classificação por tipos ou defeitos dos grãos envolve aqueles intrínsecos (pretos, ardidos, verdes, chochos, mal granados, quebrados e brocados) e extrínsecos (cascas, paus, pedras, cafés em coco ou marinheiros) encontrados na amostra, a partir de uma tabela de equivalência de grãos imperfeitos e impurezas.
Para conhecer a qualidade do café, é realizada a prova da xícara. O provador avalia especialmente sabor e aroma. A denominação das sete escalas de bebida indica, em ordem decrescente a qualidade (e o preço!). A cor também dá indicação forte da qualidade do café. O produtor deve atentar para que a colheita seja no ponto adequado, de café maduro, cereja, pois o verde é um defeito.
Não adianta fazer tudo certinho na colheita e equivocar-se na torração. Ela deve ser fina, com coloração uniforme e no ponto adequado. Os grãos verdes e ardidos destoarão, ficando amarelados e carbonizados, respectivamente. Portanto, depreciam a qualidade. Cuidado especial com o café despolpado, para que tenha uma torração característica, sem a presença de película prateada na ranhura dos grãos.
Finalmente, a classificação da peneira, separa os grãos pela forma e pelo tamanho. As peneiras têm diâmetros e formas: podem ser oblongos, para separar os cafés mocas, ou circulares, para separar os cafés chatos. Terminando com as peneiras para separação dos grãos mocas.
Como vimos, a cafeicultura envolve várias etapas e a cada dia aprendemos mais, para atender o consumidor deste novo milênio, exigente, mas justo, disposto a pagar melhor por qualidade, preservação e prestação de serviços ambientais e produção por seres humanos em condições dignas de trabalho.
Por Marihus Altoé Baldotto – Professor da Universidade Federal de Viçosa
Leia outros artigos da série produzindo mais aqui. Acompanhe nossas redes sociais em Facebook, Instagram, LinkedIn e Youtube.
A Strider começa nesta semana mais uma série volta para o dia a dia do produtor rural! Produzindo Mais vai trazer informações sobre as etapas de produção das principais culturas: preparação do solo, plantio, acompanhamento da lavoura e colheita. O produtor […]
Leia na íntegraPor Marihus Altoé Baldotto Para cumprir com seus compromissos internacionais, o Brasil pretende recuperar 15 milhões de hectares de áreas de pastagens degradadas até o ano 2020. Essa é uma das metas do programa de redução da emissão de gases […]
Leia na íntegraE o tema do mês da minha coluna para o Por Dentro do Agro é Inovação. Confesso que quando recebi a pauta para produzir o texto, fui tomada por certo desconforto e me peguei pensando várias vezes em como trazer […]
Leia na íntegra