Quando se deseja produzir café dentro dos padrões de qualidade, em primeiro lugar, deve-se avaliar o clima – temperatura, deficit hídrico, geadas, etc. Quando ele é analisado em conjunto com os atributos de solo, gera o conhecimento das condições edafoclimáticas, […]
Quando se deseja produzir café dentro dos padrões de qualidade, em primeiro lugar, deve-se avaliar o clima – temperatura, deficit hídrico, geadas, etc. Quando ele é analisado em conjunto com os atributos de solo, gera o conhecimento das condições edafoclimáticas, configurando o terroir da região produtora.
A escolha adequada de mudas e sementes também é fundamental! Mudas certificadas, aclimatadas, com quatro a seis pares de folhas, preparadas com boas práticas, serão a base de uma lavoura produtiva e longeva.
Qualidade e o mercado consumidor
Qualidade é mais importante que quantidade, pois o valor agregado é superior. O consumidor do terceiro milênio é adepto do preço justo, valoriza a saúde e a dignidade humana dos agricultores.
Não se pode pensar em café de qualidade sem o tripé básico: qualidade nutricional (sabor, aroma, aparência), isenção de resíduos tóxicos e sistema de produção que conserve os serviços ecossistêmicos (produção de água, ar, diversidade, etc).
Dentro dessa ótica, a produção agroecológica (reintegrando as florestas!) deverá ser o sistema capaz de atender ao mercado mais refinado de café em todos esses aspectos simultaneamente, sem prejuízo a outros sistemas que também sejam capazes de fazê-lo.
Cafés que são produzidos de forma mais artesanal, remetem aos vinhos no processo produtivo. Portanto, não é difícil vislumbrar para a produção de café todo o conjunto de situações que ocorrem também para a vinicultura. Assim como no processo produtivo dos vinho, grupos de produtores podem colaborar e compartilhar boas práticas, alcançando e permanecendo em mercados consumidores, exigentes em cafés de qualidade e, juntos, também atendendo-os em quantidade.
Em breve, mais um artigo mais um artigo da Série Especial Produzindo Mais Café.
Até lá!
Por Marihus Altoé Baldotto – Professor da Universidade Federal de Viçosa
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