Aumentando a fertilidade do solo para cultivo do café Aumentando a fertilidade do solo para cultivo do café
Aumentando a fertilidade do solo para cultivo do café
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Aumentando a fertilidade do solo para cultivo do café

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Já faz algum tempo que propomos a visão de Manejo Integrado da Fertilidade do Solo para a tomada de decisão. O planejamento do ambiente para alcançar alta produtividade deve considerar a interdependência dos fatores de produção.  Assim, todas as práticas edáficas culturais […]

por Syngenta Digital
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Aumentando a fertilidade do solo para cultivo do café
Produzindo mais - Café

Já faz algum tempo que propomos a visão de Manejo Integrado da Fertilidade do Solo para a tomada de decisão. O planejamento do ambiente para alcançar alta produtividade deve considerar a interdependência dos fatores de produção.  Assim, todas as práticas edáficas culturais e vegetativas – como plantio em nível – devem ser integradas para reduzir o uso de fontes não renováveis.

Para a Fertilidade do Solo, antes de usar um fertilizante mineral com base em recursos naturais não renováveis, é importante usar das práticas conservacionistas na busca de um agroecossistema equilibrado e saudável.

Em qualquer opção de manejo, as principais limitações dos solos tropicais, sobretudo a classe dos Latossolos (solos minerais, homogêneos), são o insuficiente desenvolvimento de cargas elétricas negativas (baixa CTC), a elevada absorção específica de fosfatos, a baixa disponibilidade de nutrientes e as altas concentrações de íons alumínios tóxicos.

Os solos para plantio do café

O cafeeiro foi implantado aqui em áreas recém desmatadas. Depois da retirada da madeira de alto valor, o restante da floresta era queimada, destocada e então se implantava os cafeeiros, muitas vezes com “mudas lavadas”(que germinavam espontaneamente a partir da queda de grãos no solo).

Obviamente, após um período relativamente curto de tempo, o solo se tornava “cansado”. Para resumir uma sequência de etapas de importantes pesquisas agropecuárias nas décadas recentes, chegamos à fase dos corretivos e fertilizantes minerais (calagem e adubação). Depois, à fase dos condicionadores – especialmente, do gesso agrícola.

Outros desafios superados foram da fitossanidade (broca, ferrugem etc), de sazonalidade de produção e da qualidade (mercado). A cafeicultura, movida também pelo lançamento de genótipos cada vez mais adequados e melhoria na ambiência (solo, irrigação, competidores, fitossanidade, manejo), deu novos saltos.

A ciência do novo salto

Atualmente, a finitude e o preço elevado dos recursos naturais não renováveis nos insere em novos desafios  do ponto de vista de fertilidade do solo. A exigência do mercado consumidor também aumentou muito, demandando produtos de elevada qualidade e livre de resíduos, produzidos em ambientes salubres por agricultores que vivam dignamente e preservando o ecossistema.

As adversidades dos Latossolos, sem os insumos de origem mineral não renovável, industrializados, necessita de novas tecnologias de manejo. A ciência do novo salto é que essas limitações podem ser minimizadas com a preservação e o incremento dos teores de carbono orgânico do solo. A matéria orgânica apresenta grupos funcionais eletricamente carregados, que aumentam a CTC e diminuem a adsorção específica de P, disponibilizam nutrientes e têm a capacidade de complexar íons alumínio, reduzindo sua toxicidade.  

Sendo a classe de solos mais representativa do Brasil, os Latossolos são de grande potencial para agricultura, e espera-se que preservar os estoques de matéria orgânica e promover o sequestro de carbono seja uma forma eficiente de iniciar a melhoria das suas propriedades químicas, físicas e biológicas, contribuindo para a produção de alimentos de qualidade, com preservação ambiental.

Em breve, leia em mais um artigo da série Produzindo Mais Café!

Até lá!

Por Marihus Altoé Baldotto  – Professor da Universidade Federal de Viçosa

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