Por Monique Oliveira – Grupo Cultivar É uma situação complexa, que acontece tipicamente nas lavouras do Brasil. Durante a colheita do milho safrinha, é possível ocorrer perdas de grãos e espigas, que podem produzir o chamado milho voluntário, também conhecido como planta guaxa ou tiguera, que impacta na lavoura de soja. “Esta […]
Por Monique Oliveira – Grupo Cultivar
É uma situação complexa, que acontece tipicamente nas lavouras do Brasil. Durante a colheita do milho safrinha, é possível ocorrer perdas de grãos e espigas, que podem produzir o chamado milho voluntário, também conhecido como planta guaxa ou tiguera, que impacta na lavoura de soja. “Esta planta deve ser vista como uma espécie agressiva ao cultivo comercial da soja, já que compete por luz, água e nutrientes, comprometendo a produtividade. Alguns estudos apontam que a presença de 2 a 4 plantas de milho por metro quadrado pode causar redução de até 50% da produção e soja’’, afirma Ricardo Dias, gerente de produtos e mercados centro-sul da Arysta LifeScience.
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As plantas daninhas estão entre os principais limitantes da produtividade das culturas. As perdas podem chegar a 80%, além da redução da qualidade da produção. O problema se agrava quando há na lavoura a presença de plantas resistentes a herbicidas, uma vez que esses produtos representam o principal método de controle utilizado. “É o caso do milho voluntário. Antigamente, o seu controle químico era feito com o glifosato, porém a aplicação desse insumos não tem mais mostrado resultados satisfatórios, devido ao aumento da resistência’’, explica Dias.
De acordo com o gerente da Arysta LifeScience, um aspecto a ser observado é que a germinação desse milho pode ser desuniforme, necessitando de mais de uma aplicação de herbicida. “A principal recomendação para o controle químico é realizá-lo antes da semeadura ou na pós-emergência da soja, com os inibidores ACCase. Quanto mais jovem a planta, mais fácil o manejo e com menor dosagem. Ações preventivas também são de extrema importância para sanar esse problem. É o caso da monitoração do início da planta resistente, que ajuda a evitar a perda de grãos durante a colheita do milho’’, destaca Ricardo Dias.
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Uma vez que haja resistência na lavoura, a dinâmica de manejo deve ser alterada para obter controle mais efetivo do problema, com introdução de novos herbicidas, mecanismos de ação e métodos de controle. Tais medidas são consideradas reativas, pois são adotadas após o aparecimento do problema. “Este é o comportamento padrão dos produtores: combater a resistência ao invés de preveni-la. Antes mesmo de o problema existir na lavoura, o agricultor deve atuar contra o aparecimento da resistência. É importante prevenir e tratar com responsabilidade. Embora todas as ações proativas sejam fundamentais, a rotação de herbicidas e mecanismos de ação são imprescindíveis para que a resistência não se estabeleça nas lavouras de soja’’, ressalta o gerente de produtos e mercados centro-sul da Arysta.
Com o objetivo de informar os produtores e distribuidores sobre o uso correto de herbicidas e, assim, ter eficiente controle das plantas daninhas resistentes, a Arysta LifeScience oferece uma importante ferramenta: o portal www.manejoderesistencia.com.br. Na plataforma, encontram-se informações técnicas sobre o manejo de resistência de diferentes espécies pragas e as soluções oferecidas pela Arysta. “A Arysta LifeScience é líder no mercado de graminicidas no Brasil, com mais de 50% da área de soja tratada com os produtos Select 240, Select One Pack e Panther’’, conclui Ricardo Dias.
Fonte: Grupo Cultivar
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