A nuvem de gafanhotos que já destruiu lavouras pela Argentina está perdendo força. O enxame de cerca de 40 milhões de insetos foi encontrado pelo Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) do país e atingido por aplicações aéreas de defensivos. A praga se encontra próxima da fronteira com Brasil e […]
A nuvem de gafanhotos que já destruiu lavouras pela Argentina está perdendo força. O enxame de cerca de 40 milhões de insetos foi encontrado pelo Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) do país e atingido por aplicações aéreas de defensivos.
A praga se encontra próxima da fronteira com Brasil e deixa produtores do Rio Grande do Sul em alerta, já que pode chegar a 200km/h e causar estragos equivalentes a 2 mil vacas pisoteando os talhões.
É pouca a probabilidade de os gafanhotos atravessarem a fronteira, mas mesmo assim, Rio Grande do Sul e Santa Catarina seguem em estado de emergência fitossanitária por um ano para a implantação de um plano de supressão da Schistocerca cancellata.
A Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, explicou que a medida é preventiva, para que os agricultores tenham acesso aos métodos de combate à praga, caso ela chegue ao país.
Especialista em Transformação Digital da Syngenta Digital Brasil, Junilma Sponchiado conta que a temperatura mais alta justifica a formação da nuvem de gafanhotos. O calor facilita a mutação no ciclo de desenvolvimento em que a ninfa se torna adulta mais rapidamente. Assim, os gafanhotos, de hábitos solitários, unem-se em grande quantidade à procura de comida.
Apesar de esporádica, a nuvem de gafanhotos pode causar até cem por centro de desfolha nas plantas, deixando grandes prejuízos para trás. De acordo o Ministério da Agricultura, essa espécie está no Brasil desde o século 19 e causou perdas nas lavouras de arroz na região Sul nas décadas de 1930 e 1940. Desde então, nenhuma grande nuvem voltou a se formar. Houve alguns registros nos anos 1990 e 2015, com prejuízos, mas nada na proporção da nuvem que hoje ronda a Argentina.
Para Bruno Cunha, Especialista de Transformação Digital da Syngenta Digital, o clima frio e chuvoso do Rio Grande do Sul pode ajudar a dispersar a nuvem atual. “É claro que é preocupante para a safra de inverno lá no Rio Grande do Sul, mas muito dela ainda está sendo plantada. O que pode ter mais impacto são principalmente pastagens, frutas, hortaliças e florestas nativas”, avalia.
As ferramentas digitais ajudam, neste momento, no monitoramento da nuvem, por meio de aplicações aéreas que podem diminuir sua ação sobre as lavouras. Segundo Junilma Sponchiado, radares e satélites acompanham o deslocamento da nuvem. O Ministério da Agricultura ativou a base aérea e mapeou a região de fronteira por onde a praga pode entrar. Caso seja necessário, serão aplicados defensivos com mapas direcionados.
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