Muitos produtores com área irrigada já colheram a soja ou o milho de variedades precoces e se preparam para o plantio do algodão safrinha. A principal preocupação, neste momento, é ter o prazo de 180 dias do ciclo para atender às normas do vazio sanitário. “Um dos pontos de atenção […]
Muitos produtores com área irrigada já colheram a soja ou o milho de variedades precoces e se preparam para o plantio do algodão safrinha. A principal preocupação, neste momento, é ter o prazo de 180 dias do ciclo para atender às normas do vazio sanitário. “Um dos pontos de atenção é que a cultura chegue antes dessa janela”, explica a Especialista em Transformação Digital da Syngenta Digital Mariana Loiola.
Como plantações com pivô são mais propensas a pragas e doenças do que o sequeiro, quem trabalha com o algodão safrinha deve ficar atento à incidência de problemas na lavoura. O bicudo é um dos que mais dá dor de cabeça ao agricultor, pois migram do sequeiro, quando há aplicações, e procura refúgio na região irrigada ou cultivada.
“A atenção deve ser redobrada por causa de migração de pragas de outras lavouras. Quando colhe no sequeiro, por exemplo, o bicudo não tem alimento e vai para o algodão mais novo. Outra praga importante para ficar de olho é o pulgão”, conta Loiola, que também cita a alta possibilidade do desenvolvimento da doença ramulária no algodoeiro.
Mais aplicações no algodão safrinha
Gerente Técnico de uma das propriedades do Grupo Busato, no oeste baiano, Aurelino Brito Ramos acompanha de perto os talhões de algodão na safrinha. Segundo ele, o cultivo nos pivôs tende a ter o ciclo alongado, o que pode gerar necessidade de mais pulverizações devido à entrada de pragas na bordadura. “A gente faz mais aplicação devido ao ciclo que alongou por causa do frio”, relata.
Nesse sentido, soluções de agricultura digital podem ser grandes aliadas no manejo. Com mais armadilhas nas bordaduras, o monitoramento georreferenciado proporcionado por ferramentas como o Cropwise Protector permite a identificação com antecedência dos pontos de entrada da população das pragas. Assim, os mapas de calor gerados pelos dados coletados em campo possibilitam que o produtor tome uma decisão mais assertiva e ágil.
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