Conheça as 4 principais análises de sensoriamento remoto e como usá-las - Syngenta Digital
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Sensoriamento remoto: conheça as 4 principais análises e saiba quando usá-las

6 min de leitura

Listado como um dos avanços tecnológicos mais importantes para o estudo da superfície terrestre, o sensoriamento remoto é o conjunto de técnicas para realizar coleta de dados de uma superfície, sem a necessidade de um contato direto com ela. Através […]

por Syngenta Digital
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analises de sensoriamento remoto

Listado como um dos avanços tecnológicos mais importantes para o estudo da superfície terrestre, o sensoriamento remoto é o conjunto de técnicas para realizar coleta de dados de uma superfície, sem a necessidade de um contato direto com ela.

Através da captação da radiação solar refletida pela Terra, o sensoriamento consegue extrair informações, por exemplo, de vegetação, irrigação e pragas, que podem ser transformadas em mapas e funcionam como banco de dados para análises futuras.

O sensoriamento começou a ser aperfeiçoado na época da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quando era usado como ferramenta para reconhecimento da área do inimigo. Mas os avanços mostraram que esta tecnologia é de grande importância para o setor agrícola e de meio ambiente, sendo essencial para tomada de decisão de cientistas e produtores.

Com o desenvolvimento do sensoriamento, avançaram também os tipos de análises possíveis de serem obtidas. A seguir, listamos as principais e mais importantes para seu negócio:

Condições da vegetação

O NDVI – Normalized Difference Vegetation Index (que em português é chamado de Índice de Diferença de Vegetação Normalizada ) é gerado por meio de imagens obtidas por sensores remotos, como satélites e drones.

Ele é o mais popular dos índices, já que é utilizado na agricultura para medir a condição da vegetação em uma área. Desta forma, se torna de grande importância para análises inteligentes na agricultura.

O índice é obtido após o satélite captar a quantidade de energia refletida pela superfície terrestre em certos pontos do espectro eletromagnético (uma faixa de níveis de energia). A vegetação pode refletir mais ou menos energia, dependendo da sua saúde ou outras características, como o tamanho das folhas.

O NDVI pode variar de -1 à 1 (bandas Infravermelho e Vermelho).

O que é NDVI

Regiões mais saturadas

Enhanced Vegetation Index, também chamado por aqui como: Índice de Vegetação Melhorado ou EVI tem sua função muito parecida com a do NDVI.  A diferença entre estes índices é que o EVI é mais recomendado para áreas com alta vegetação, ou seja, regiões que concentram grande concentração de biomassa vegetal, como: florestas tropicais, por exemplo.

O EVI, utiliza a banda do azul para descontar influências atmosféricas no índice e corrige os reflexos que prejudicam a captura de dados, podendo gerar erros nas interpretações desses resultados.

O que é EVI
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Áreas de baixa vegetação

Em locais onde há uma grande exposição do solo (baixa vegetação), é recomendado o uso do Soil Adjusted Vegetation Index, ou Índice de Vegetação Ajustada do Solo, junto ao NDVI. Nestas situações, o índice de NDVI é prejudicado pela reflexão das ondas eletromagnéticas pelo solo.

O índice SAVI nada mais é que a análise de NDVI com fatores de ajuste no cálculo que buscam evitar este problema. É importante ressaltar, porém, que seu uso é complementar ao NDVI, já que a análise é considerada melhor apenas em certas ocasiões.

O que é Savi?

Umidade da vegetação

A Normalized Difference Moisture Index ou Índice de Diferença de Umidade de Normalizada, também conhecida como: NDMI, informa sobre a umidade da região avaliada, como o próprio nome sugere.

Ela é calculada graças aos efeitos que a umidade da vegetação provoca na relação entre o fluxo de radiação que incide e o fluxo de radiação que é refletido. Isso causa uma variação na informação que é captada pelos sensores dos satélites. Ou seja:

Vale ressaltar que não é possível calcular o índice de NDMI para imagens vindas de satélites Rapideye ou Planet Scope, já que eles não possuem sensores que captam ondas menores de 1.500 nanômetros.

O que é NDMI?

Benefícios do Sensoriamento Remoto

Os indicadores permitem um acompanhamento da evolução da safra e podem revelar problemas no crescimento da planta, na umidade e na temperatura, que precisam ser analisados e resolvidos para evitar perda no resultado final da safra.

Uma das vantagens dos sistemas de sensoriamento remoto, é a possibilidade de analisar o terreno sem precisar ir a campo para perceber o problema. Os índices também são excelentes aliados a outros sistemas, como o monitoramento de pragas, de solo e de irrigação. Outros benefícios do uso do sensoriamento remoto são:

  • Informação da área plantada;
  • Vigor vegetativo das culturas;
  • Melhores regiões para plantação e produção;
  • Quais as faixas de solo que possuem baixa produtividade;
  • Separação de áreas reservadas para preservação e silvicultura.

Para um melhor resultado, é interessante combinar todas essas tecnologias para uma análise melhor e mais assertiva, porém, é importante entender que todas essas metodologias de análises de solo e vegetação são apenas indicativos das condições de cada área.

Papel do produtor agrícola

Quando se fala sobre o uso e aplicação do sensoriamento remoto, é preciso que o produtor entenda o seu papel, saiba como ler os resultados e encontre as melhores soluções para os problemas apresentados. Portanto, ele deve estar sempre atento, buscando se atualizar e transformando dados em informação e informação em ações de melhoria.

Outro ponto de muita importância é ter cuidado ao escolher um fornecedor tecnológico. Além de conhecer o produto, este aliado deve ser um parceiro de confiança, que vai ajudar na tomada de decisão. A escolha de empresas que prestam serviço de qualidade, possibilita um planejamento e gerenciamento completo, além de uma visão a longo prazo do negócio.

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