Por Alice Dutra O agronegócio vive um momento em que é necessário investir em tecnologia para se alcançar bons resultados. As soluções e opções são muitas e com grande potencial de entrega. Mas para utilizar o melhor das ferramentas e […]
Por Alice Dutra
O agronegócio vive um momento em que é necessário investir em tecnologia para se alcançar bons resultados. As soluções e opções são muitas e com grande potencial de entrega. Mas para utilizar o melhor das ferramentas e gerir com eficiência e agilidade, a conectividade é de extrema importância. “Hoje, no Brasil, os produtores conseguem implementar redes de conectividade, mas elas são relativamente simples e não atendem à todos os requisitos desejados.” afirma Fabrício Lira Figueiredo, gerente do agronegócio e inteligência do CPqD.
Desde 2014, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), passou a atuar no agronegócio, implantando o conceito de Internet das Coisas (IoT) para o produtor rural. No último ano, deu início ao projeto AgroTICs.
Em parceria com a Usina São Martinho e com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o AgroTICS desenvolveu uma rede móvel privada e de banda larga, específica para áreas remotas. “A São Martinho precisava de uma rede que suportasse banda larga e mobilidade. Desenvolvemos então uma rede que se baseia na tecnologia LTE (Long Term Evolution) – que é a base do 4G. Mas a nossa versão é privada, ou seja, o produtor pode implantá-la em sua propriedade sem depender de uma operadora”, explica Figueiredo.
Leia também: Para Reduzir É Necessário Investir
O projeto do CPqD é composto de uma estação rádio base (que se conecta às torres) e por terminais (que se conectam aos equipamentos do campo). O grande diferencial, que permite a operação, é a utilização do 4G em uma faixa de frequência destinada ao Serviço Limitado Privado (SLP) pela Anatel. Nesta modalidade, o produtor solicita a licença para Anatel e, para cada estação radio base que implanta, recebe o direito de operar nesta faixa de frequência – desde que seja para sua própria operação.
A usina do Grupo São Martinho, localizada no interior de São Paulo, foi pioneira na instalação do sistema, abrindo portas para mais produtores. De acordo com Figueiredo, o projeto foi desenhado para atender os requisitos do agronegócio como um todo, não só do setor sucroenergético. Agora, a tecnologia já está sendo produzida e comercializada para demais produtores através de uma startup ligada ao CPqD. Um passo a mais para alavancar o setor agrícola no Brasil.
Leia mais notícias e novidades no Blog.
Colheitadeiras em campo, vagens secas, grãos marrons…. É o ciclo da soja chegando ao fim! Nesse momento, muitas vezes, a oleaginosa dá lugar a outro grão e o produtor rural se volta para o plantio do milho safrinha. Trata-se de uma oportunidade para o agricultor, já que os preços […]
Leia na íntegraMaior performance em campo e aumento da produtividade na mesma área plantada. Estes são os maiores desejos e desafios de quem vive do agronegócio. Além da necessidade de produzir mais, quem convive e conhece o solo sabe que até 2050 […]
Leia na íntegraPor Bárbara Caldeira O estado de Minas Gerais é reconhecido nacionalmente por uma peculiaridade: a hospitalidade. Mas, no mês de novembro, a situação se inverteu e foi a vez de os mineiros serem acolhidos de forma afetuosa pelos paranaenses e […]
Leia na íntegra