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Você tem sede de quê?

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Você que é profissional do agro certamente deve ter se dado conta que, atualmente no Brasil, existe uma movimentação acelerada em ações que inclui a Mulher do agro. Já deve ter percebido também que nos grandes eventos nacionais, existem até […]

por Syngenta Digital
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Você que é profissional do agro certamente deve ter se dado conta que, atualmente no Brasil, existe uma movimentação acelerada em ações que inclui a Mulher do agro. Já deve ter percebido também que nos grandes eventos nacionais, existem até agenda customizada para atender o público feminino, assim como o nome “Mulheres do Agronegócio”, que vem tomando corpo nas principais mídias. Reparou né? Eu não tinha dúvidas que sua percepção está em linha com a minha, até porque venho recebendo comentários de algumas profissionais, e outros de vários colegas.

Mas se for possível, quero saber: o que você pensa sobre a pulverização dessa prática? Bom, enquanto você pensa sobre isso para responder, vou me antecipar e externar aqui qual minha visão sobre isso.

Entendo que como todo assunto que ganha espaço na mídia corre o risco de ter correntes que seguem pensamentos e conceitos de certa forma parecidos, que por vezes se reinventam e até se assemelham. Os temas das palestras, nos eventos e nos blogs acabam sendo parecidos. Fala-se quase que em coro em Sucessão, Gestão, Valorização, Liderança Feminina, Hedge, Mitigação de risco, Guerra Comercial China Estados Unidos, e assim vai.

Desde sempre, temos uma demanda que hoje está crescente, para trazer a cada uma de nós profissionais do agro, conteúdos que de fato agreguem conhecimento. Quem conhece o meu caminhar sabe o que penso sobre isso. Eu defendo que não se valoriza um profissional, seja homem ou mulher, sem prover conteúdo, sem capacitar, sem investir em práticas como treinamentos, viagens, cursos, especializações. Especialmente assim, provendo conteúdo técnico, é que um profissional comprometido com seu crescimento profissional e com as diretrizes da corporação que trabalha que se consegue destaque positivo frente aos demais.

Dito isso, agora vou além.

Até esse momento, eu não tinha ousado ir além e falar abertamente às minhas pares e aos muitos gestores do agro de forma tão aberta o que vou falar! Não basta só conhecimento. Ele precisa ser relevante, precisa ter qualidade, e o meu alerta vem em um momento no qual alguns profissionais que se auto intitulam de autoridades, de especialistas, oferecendo conteúdo direcionado às Mulheres do Agro.

Mulheres no Agro

Atualmente há uma leva de profissionais entre consultores, técnicos, coachs, mentores e palestrantes com pouca ou nenhuma vivência prática no assunto, a que se propõem oferecer. Essa tendência, até então observada fora do Agro, passa a ser praticada também neste setor.

Eu acredito que nesse momento do texto, você deve estar se questionando o porquê desse meu alerta. E eu vou te dizer… na maioria das vezes em que eu participo de eventos relacionados ao agronegócio, ao conversar com outras mulheres, consigo claramente identificar que o grande interesse dessas profissionais é aprender e entender o que está sendo apresentado. Eu não me recordo de uma vez sequer que não tenha presenciado uma colega questionar os palestrantes sobre dúvidas, ou compartilhar anseios, aflições, pedir um conselho ou uma orientação técnica.

Mulher tende a não ter medo em se expor, e no geral, levanta a mão no final da apresentação e questiona, pontua e argumenta. E justamente por entender e valorizar isso (e também perceber que uma série de conteúdo nos chega de forma desordenada), é que penso que devemos ficar atentas ao que nos oferecem.

Queremos ser valorizadas com ações relevantes que engajem e nos inspiram. Para isso, queremos profissionais com conteúdo e capacitação.

Eu sei que quando falo dos efeitos da guerra comercial entre Estados Unidos e China, ou sobre os preços da soja e sua relação com a febre suína na China, ou sobre investimentos no mercado financeiro e hedge em derivativos agrícolas e cambiais, levo minha bagagem de 22 anos atuando em um Grupo tradicional do Agro. Mas como não sou especialista em Sucessão, falo genericamente sobre o tema e sugiro o nome de profissionais competentes como Sarita Rodas e Marielly Bif para as demandas mais técnicas. Elas sim têm vivência e bagagem para levar conteúdo de qualidade para o público.

Então peço que cada uma de nós procure priorizar conhecimento de qualidade, e não participe de eventos que não tragam conteúdo nessa linha. Identifique quem são os palestrantes, os orientadores, os professores, os mentores. Depois de algumas cabeçadas, é assim que eu procuro selecionar os eventos que participo como congressos, workshops, treinamentos, congresso, não só pelo engajamento que fazem com as causas que acredito, como também pela capacitação dos profissionais que oferecem.

Esse foi o diferencial que me fez decidir participar no dia 20 de maio de um encontro em São Paulo, que será promovido por uma instituição financeira nacional para 2 mil profissionais mulheres. As palestrantes, o conteúdo, a abordagem da valorização profissional estavam em sintonia com o que eu pretendia. O mesmo aconteceu com aceitei participar como umas 15 agro líderes da Campo Grande Expo, que reservou um dia inteiro com atividades voltada ao público feminino do Agro.  Nesse evento eu me senti à vontade para compartilhar conteúdo, como também para absorver conteúdo com as demais agros líderes que estarão comigo.

Espero que esse alerta que faço aqui não polemize ou inviabilize sua participação em eventos, mas que a partir desse momento, você se torne mais consciente e comprometida em fomentar conhecimento de qualidade para o nosso Agro. Vamos juntas? Eu te encontro aqui mês que vem!

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