Geada: um problema para cana-de-açúcar
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Geada: um problema para cana-de-açucar

4 min de leitura

por Dib Nunes Jr. – Engo Agro Grupo IDEA  [email protected] As geadas são comuns em muitas regiões produtivas de cana, como a Louisiana (EUA), Índia, Austrália, Argentina e ocasionais na Flórida, México,Irã e na região sudeste do Brasil. Segundo estatísticas, […]

por Syngenta Digital
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Geada: um problema para cana-de-açúcar
Geada no canavial

por Dib Nunes Jr. – Engo Agro Grupo IDEA 
[email protected]

As geadas são comuns em muitas regiões produtivas de cana, como a Louisiana (EUA), Índia, Austrália, Argentina e ocasionais na Flórida, México,Irã e na região sudeste do Brasil. Segundo estatísticas, ocorrem em média 4 geadas a cada 20 anos nesta região brasileira.

Os danos na cana são causados pela ruptura das células dos tecidos das partes afetadas como resultado do congelamento do suco celular. Os problemas dependem basicamente da intensidade geada, das condições ambientais após a geada e do comportamento das variedades cultivadas. A intensidade da geada depende do tempo que a temperatura permanecer abaixo de zero.

A partir daí, podemos ter injúrias que vão desde uma simples queima de folha, até à morte da gema apical e das gemas laterais superiores e até mesmo, a morte de todas as gemas laterais.

As partes afetadas adquirem, de início, uma aparência aquosa e em pouco tempo tornam-se focos de infecções por fungos e bactérias. Quando morre somente a gema apical, as gemas que não foram danificadas brotam e ocasionam uma cana com pontas múltiplas ou “envassouradas”. Após a geada (ao redor de 10 dias) deve-se realizar um levantamento dos danos e mapeamento do problema.

Deve-se proceder da seguinte maneira:

1- Estabelecer um critério para levantamento, de modo a quantificar a intensidade da geada;

2- Quantificar os canaviais atingidos e suas respectivas tonelagens;

3- Monitorar, através das análises tecnológicas as áreas atingidas para iniciar a administração da cana geada.

Nas áreas com danos leves, dependendo das condições climáticas, a perda de qualidade tecnológica demora mais a ocorrer, podendo manter teores de sacarose por 45-50 dias. Entretanto, nos locais onde os danos são severos, a deterioração dos colmos pode começar a ocorrer em menos de 10 dias.

Não ocorrendo a morte das gemas laterais, a redução da qualidade ficará restrita aos primeiros entrenós do ponteiro. A altura correta do desponte no momento do corte pode minimizar este problema.

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