Desde os primórdios da agricultura, o homem sempre precisou ter o cuidado de analisar as áreas de plantio e pastagem dos animais. Conhecer o local trazia mais confiabilidade sobre as melhores práticas de agropecuária, auxiliando no seu melhor aproveitamento e […]
Desde os primórdios da agricultura, o homem sempre precisou ter o cuidado de analisar as áreas de plantio e pastagem dos animais. Conhecer o local trazia mais confiabilidade sobre as melhores práticas de agropecuária, auxiliando no seu melhor aproveitamento e consequentemente maior produtividade.
Com os anos, a tecnologia passou a ser uma grande aliada dos produtores, foi daí que surgiu o geoprocessamento. Mas, afinal, o que isso significa? A resposta para essa pergunta e outros detalhes, você confere no artigo a seguir!
O geoprocessamento é composto por um conjunto de tecnologias que coletam e tratam informações georreferenciadas, permitindo o desenvolvimento contínuo de novas aplicações.
O objetivo é que sejam gerados novos dados ou informações espaciais ou georreferenciadas tendo como base as informações fornecidas por um Sistema de Informação Geográfica (SIG).
No entanto, não é apenas o SIG que está incluso entre as tecnologias de geoprocessamento, podemos incluir aqui também o Sensoriamento Remoto (SR) e o Sistema de Posicionamento Global (GPS).
A geomática é considerada um campo da ciência que integra meios de aquisição e gerenciamento de dados espaciais, por meio do uso de serviços de tecnologia e informação. A sua gestão inclui desde a aquisição, modelagem, representação e até disseminação espacial e sua aplicação em diferentes áreas.
Os dados são especialmente usados em operações científicas, administrativas e também legais que estejam envolvidas na produção e gestão de informações espaciais. No Brasil, os termos geoprocessamento e geomática são considerados sinônimos. No entanto, em outros países o geoprocessamento é uma subárea da geomática.
A geotecnologia, por sua, vez é uma área de investigação que gera soluções, partindo da localização geográfica de objetos e fenômenos. Para isso, ela usa técnicas e metodologias específicas, como coordenadas vinculadas a sistemas de referência.
Na coleta de dados, a geotecnologia aposta em diferentes equipamentos na captação dessas informações, como sensores embarcados em satélites, receptores GNSS, datawares (WorldClim), softwares (Geonode), entre dezenas de outras.
O planejamento rural é essencial para os produtores que desejam saber como aproveitar melhor a terra. Existem diversas soluções e técnicas que permitem conhecer a propriedade como um todo, promovendo assim uma maior eficácia na tomada de decisões.
A partir do momento que o geoprocessamento é associado a técnicas de mapeamento, de topografia a imagens de satélite, ele permite conhecer melhor as áreas rurais.
Ao adotar um sistema de geoprocessamento, o produtor rural tem a capacidade de associar o mapa da propriedade a um banco de dados, buscando por meio dessa ligação o melhor planejamento, que aumenta a produtividade sem degradar o meio ambiente.
Por meio do geoprocessamento é possível avaliar o potencial e até mesmo as restrições da terra para a agricultura, definir as melhores práticas de manejo e conservação do solo e da água tendo como base as características do ambiente, como solo, clima, vegetação nativa e outros.
Existem diferentes tipos de geotecnologias que auxiliam no geoprocessamento, a seguir você conhecerá melhor as especificidades de cada uma delas.
O sistema de navegação global por satélite permite a navegação e o posicionamento de determinado elemento na Terra. Para isso, tem como referência uma série de satélites de recobrimento global. É o GPS mais usado e conhecido do planeta.
Tem diferentes funções, não só na agricultura. A sua performance é avaliada conforme critérios, como precisão, integridade, continuidade e disponibilidade. O grande benefício dessa tecnologia é que ela contempla mais de um satélite, logo, quando eles atuam em conjunto, permitem uma precisão maior no levamento de coordenadas georreferenciadas.
O sensoriamento remoto por satélites é composto por técnicas que obtêm imagens de alvos na superfície terrestre, usando o registro da interação da radiação eletromagnética com a materiais terrestres.
Os registros são realizados por plataformas orbitais, aviões e outros. Por não existir um contato entre o pesquisador e o sensor que coleta os dados, o termo “remoto” é aplicado.
Cabe destacar que existem diferentes tipos de sensores que podem ser usados nesse monitoramento remoto. Eles ainda têm outros tipos de classificação como passivos ou ativos e função da fonte de radiação eletromagnética.
Os SIGs podem ser considerados uma das principais geotecnologias da atualidade. Tais sistemas podem ser tanto manuais quanto automatizados e têm como principal objetivo o tratamento computacional dos dados geográficos.
De modo geral, o SIG integra quatro frentes, que são hardware, software, dataware e peopleware. A ideia é adquirir, processar, analisar, armazenar e exportar dados. Todas essas informações são usadas especialmente para o monitoramento, planejamento e tomada de decisões quanto aos espaços geográficos.
Mas, afinal, como funciona essa tecnologia? Quando se trata do SIG as informações são representadas em formato de geometria espacial. Tal geometria deve conter atributos (metadados) que precisam refletir informações de uma região representada.
A imagem apresenta esse exemplo de como as geometrias são representadas e traz informações contidas nela, permitindo assim o processamento e interpretação desses dados.
O NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) é traduzido como Índice de Vegetação por Diferença Normalizada, também conhecido como IVDN. O índice é muito utilizado na agricultura, mas também em estudos ambientais. Por meio dele, é possível realizar análises distintas de uma determinada região ou plantação.
Uma das principais aplicações do NDVI é a medição da intensidade da atividade de clorofila nas plantas, permitindo inclusive realizar comparativos com outras épocas. Mas não é só isso. A tecnologia também permite localizar pragas, fazer mapeamento hídrico e estimar a produtividade de uma cultura.
O geoprocessamento tem um amplo espectro de aplicação na agropecuária. A ferramenta permite a obtenção de dados espaciais e georreferenciadas por meio de diferentes tecnologias, facilitando o dia a dia nas áreas rurais. Inclusive, também permite ao agricultor maior precisão quanto as áreas de proteção, facilitando assim o trabalho de controle da área.
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