Governança no agronegócio: boas práticas na sucessão familiar - Syngenta Digital
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Governança no agronegócio: boas práticas na sucessão familiar

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É evidente que o agronegócio brasileiro se desenvolveu muito nos últimos anos, tornando-se ainda mais importante para a sustentabilidade da economia brasileira. Por outro lado, com raras exceções, as famílias de agricultores e fazendeiros ainda não possuem uma organização empresarial […]

por Syngenta Digital
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É evidente que o agronegócio brasileiro se desenvolveu muito nos últimos anos, tornando-se ainda mais importante para a sustentabilidade da economia brasileira. Por outro lado, com raras exceções, as famílias de agricultores e fazendeiros ainda não possuem uma organização empresarial tão sofisticada como veem se tornando seus negócios.

É fato que os membros das primeiras gerações construíram o que possuem hoje com muito esforço e dedicação e seus filhos assistiram a tudo de perto, mas nem todos possuem vocação para suceder. Chegou o momento de refletir sobre como criar condições para que os negócios continuem lucrativos e iniciar um processo gradativo de aprendizado que integre as novas gerações.

Para dar início a este processo, recomendam-se utilizar 5 estratégias básicas:

1 – Realizar um diagnóstico de todo o patrimônio da família, compreendendo o que é parte dos ativos empresariais e o que pertence às pessoas físicas dos sócios e/ou herdeiros;

2 – Procurar negociar um acordo entre os membros da família, deixando documentado, de forma bem clara, as regras de convivência para temas como responsabilidade financeiras de cada sócio e/ou diretor e regras para sucessão;

3 – Propor a criação de procedimentos voltados à preparação das novas gerações, além de pré-requisitos para cargos de diretoria e conselhos, considerando as práticas que criaram condições para o sucesso;

4 – Implantar melhores práticas de governança, envolvendo os principais setores da empresa, criando uma cultura responsável que vá assegurar segurança jurídica não apenas ao sócios, mas também aos administradores;

5 – Criar condições para que a inovação e o empreendedorismo possam ter lugar na organização.

A construção do futuro da empresa familiar do agronegócio brasileiro precisa levar em conta a história e a dinâmica que a permitiu chegar até aqui, sem perder de vista a realidade das novas tecnologias  que estão revolucionando não apenas as técnicas agrícolas, mas também o seu modo de gestão. Preparar as novas gerações para assumir o seu papel é fundamental e a hora de começar a fazer isto é agora!

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Bernardo Portugal é advogado especialista em direito societário e sócio do escritório Portugal Vilela Almeida Behrens

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