Na foto, Luiz Tangari, CEO da Strider e Paulo Tsuge, Presidente da ABPA Foi realizado em Bauru/SP o 1° Encontro Brasileiro de Produtores de Abacate e Avocado. No evento, produtores do país inteiro se reuniram para discutir o futuro da […]
Foi realizado em Bauru/SP o 1° Encontro Brasileiro de Produtores de Abacate e Avocado. No evento, produtores do país inteiro se reuniram para discutir o futuro da produção da fruta e melhores práticas de manejo da cultura.
De acordo com Paulo Tsuge, Presidente da Associação Brasileira de Produtores de Abacate (ABPA), os palestrantes convidados tiveram como missão conscientizar os produtores sobre a importância do controle sobre os insumos utilizados na produção. Entre os temas das palestras e mesas de debates, assuntos ligados à sustentabilidade no cultivo de abacate e avocado, manejos culturais, controles e uso de semioquímicos.
Além disso, Tsuge, que também é um dos maiores produtores de abacate do Brasil, ressaltou a necessidade de alertar sobre a importância de entregar ao consumidor final a garantia de procedência dos produtos que estão consumindo.
Avanço de pesquisas para o abacateiro
Outro assunto muito importante, abordado no Encontro, foi o avanço das pesquisas sobre uma das principais pragas da cultura, que é a Broca do Abacate. Mateus Claver, Consultor de Campo da Strider que participou do evento, conta que a praga é um dos grandes problemas enfrentados hoje pela cultura do abacateiro.
“A broca-do-abacateiro ou broca-do-fruto – e a ausência de inseticidas específicos para combatê-la – faz com que o controle seja mais complicado, com a exigência de muito trabalho manual”, relata. De acordo com o consultor, um tipo de controle biológico que tem sido estudado é feito com vespas da família Trichogramma, que medem cerca de 1mm. Elas estão sendo estudadas para utilização não só no abacate mas também para citros, macieiras e outras culturas.
Por isso, é muito importante que o setor se una e discuta sobre técnicas mais avançadas e eficazes de combate às ameaças. “Como em todas as outras culturas, o combate às pragas é essencial. Existe uma importância muito grande em continuar os estudos e entender mais sobre o comportamento e os ciclos de reprodução. Dessa forma, desenvolveremos alternativas de combate e técnicas de manejo adequadas”, acrescenta.
Atualmente, somente uma parte da produção de abacate do Brasil (menos de 10%) é exportada para países da Europa. Sobre o futuro, o Presidente da ABPA relata que os produtores estão bem cientes que haverá uma produção maior nos próximos anos e é preciso aumentar a demanda. Por isso, o investimento da Associação no setor só deve aumentar.
O Encontro foi promovido pela ABPA (Associação Brasileira de Produtores de Abacate), e produzido pela Jaguacy Brasil, SENAR e Sindicato Rural de Bauru.
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