Existem diversos fatores que favorecem a erosão do solo, no qual você precisa se atentar para prevenir o problema. Isso porque, eles podem trazer vários impactos negativos à sua plantação, por afetar o principal componente, o solo. Ao se atentar […]
Existem diversos fatores que favorecem a erosão do solo, no qual você precisa se atentar para prevenir o problema. Isso porque, eles podem trazer vários impactos negativos à sua plantação, por afetar o principal componente, o solo.
Ao se atentar a todos os fatores, você consegue evitar a diminuição da produtividade, a depreciação da terra e, principalmente, a perda de nutrientes e da matéria orgânica. Mas afinal, quais são eles?
Para esclarecer as suas dúvidas, nós, da Syngenta, preparamos esse conteúdo, explicando tudo o que você precisa saber. Vamos lá e confira detalhes de cada um!
Como citamos no início, vários fatores favorecem a erosão do solo, no qual trazem diversos problemas. Isso porque, o solo sofre uma perda significativa e permanente das camadas superficiais, favorecendo a falta de produtividade, entre outras dificuldades.
No entanto, para você ficar mais por dentro desse assunto, é preciso conhecer os principais tipos de erosão e os fatores que favorecem a erosão do solo. Entre eles, estão:
Saiba que esses são os principais fatores, que influenciam bastante na erosão do solo. Abaixo, você confere as definições de cada, para conhecer melhor sobre cada um deles e como se prevenir.
A chuva é o principal fator climático relacionado à erosão. Contudo, a mesma intensidade de chuva pode levar a diferentes situações erosivas, a depender dos demais fatores que afetam a erosão.
Além disso, dois aspectos mais importantes são a quantidade e a duração da chuva. Ou seja, quanto maior a chuva, mais intenso tende a ser o escoamento. A duração, deve sempre acompanhar o dado de intensidade pluviométrica.
Dessa forma, os mm precipitados terão distintos efeitos se acontecerem com mais ou menos duração. Além da quantidade e da duração, a frequência entre os eventos de chuva é fundamental para a avaliação do processo erosivo.
De modo geral, intervalos mais curtos tendem a manter o solo mais úmido e, assim, diminuir a taxa de infiltração. O impacto da gota (seu tamanho) e a enxurrada, portanto, são fundamentais na compreensão da energia cinética, que gera o trabalho, como fator causador da erosão.
Pode ser demonstrado que a energia da gota da chuva é dezenas ou, em casos extremos, centenas de vezes superior à da enxurrada. Portanto, é importante sempre realizar a manutenção da cobertura do solo.
Vale ressaltar que o efeito desagregador do impacto da gota da chuva, impele ao selador, ou de entupimento de poros. Assim, diminuindo drasticamente a infiltração e incrementando a velocidade das enxurradas, num ciclo maléfico ao solo.
Quando são atingidas a capacidade de armazenamento, a permeabilidade e a infiltração de água no solo, as forças de desagregação, dispersão, transporte pelo escoamento da enxurrada, levam à aceleração do processo erosivo.
Portanto, os fatores que melhoram a agregação e a estruturação do solo, teor e qualidade de argila e de matéria orgânica do solo, tendem a condicionar solos menos propensos ao processo erosivo.
Quanto à textura, especialmente, pode-se inferir que solos arenosos, por exemplo, tendem a ter maior capacidade de infiltração. Por outro lado, tem desvantagens do ponto de vista de agregação, podendo ter perdas de material, sobretudo em locais de declividade acentuada.
No entanto, os muito argilosos, apesar da boa agregação, uma vez desagregados, tendem a sofrer entupimento. Portanto, desenvolve camadas de menor permeabilidade, favorecendo a formação e a velocidade das enxurradas.
O aumento de declividade do terreno acentua a velocidade de escoamento hídrico. Quanto mais longa distância percorrida pela enxurrada, sob declive, maior tende a ser a erosão.
Dessa forma, a noção informal de efeito “bola de neve” pode fornecer analogia para o aumento da velocidade e das perdas de solo ao longo.
Geralmente, na medida em que dobra o comprimento da superfície percorrida pela enxurrada, dobra-se, também, a erosão. Há, ainda, o formato da encosta. Paisagens côncavas apresentam predomínio de erosão em sulcos ou, voçorocas, devido à tendência de concentração do fluxo hídrico.
No entanto, nas encostas convexas, a dispersão das enxurradas pela área tende a favorecer a erosão laminar.
A vegetação é o principal fator de proteção do solo em sistemas naturais. Isso porque, ela atua na captação da água das chuvas e na sua distribuição no perfil do solo, abastecendo os lençóis e conferindo à bacia hidrográfica o balanço equilibrado dos fluxos d’água.
Dessa forma, gerando matéria orgânica que incrementa a agregação do solo. Além disso, fixando os outros fatores, como clima, fertilidade, relevo, pode-se afirmar que espécies anuais e em monocultura, tendem a proteger menos o sol.
Diversos arranjos vêm sendo testados como estratégias de manejo do solo, visando aumentar a sua proteção pela manutenção de cobertura, sem perder de vista a questão econômica.
O sistema plantio direto tem sido apontado como eficiente para manter e aumentar a cobertura do solo e a matéria orgânica, possibilitando:
Consideram-se, também, os sistemas agroflorestais ou agrossilvipastoris, como adequadamente aceitáveis, tanto economicamente, como ecologicamente. Contudo, são ainda pouco representativos em termos de área plantada.
Manejar a cobertura do solo é o fator preventivo mais eficiente. Ao passar de ecossistema para agroecossistema, é natural que maiores perdas aconteçam. Contudo, pode-se atenuar e até se assemelhar ou melhorar a fertilidade do solo.
Você também consegue frear o processo de assoreamento e poluição dos cursos d’água, controlando a erosão.
O manejo inadequado da cobertura do solo o predispõe ao impacto das gotas das chuvas, que resultam em aumento da erosão. São tais fatores que impeliram ao desenvolvimento do sistema de plantio direto e similares.
Viu só como existem diversos fatores que favorecem a erosão? Por isso, é fundamental estar atento a todos eles, para ajudar a diminuir o processo. Apesar de ser um fenômeno, com essas dicas, você consegue manter seus terrenos bem estruturados.
Curtiu esse conteúdo? Esperamos que sim! Saiba que esse é o terceiro texto da série sobre “Conservação do solo e da água”. Para você ler o primeiro, basta clicar aqui para conhecer as Práticas conservacionistas e controle da erosão. Aproveite a leitura!
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