A fertilidade do solo faz toda a diferença para a produtividade da safra. Usar diferentes tipos de adubação é o que permite aos produtores verem um resultado de desenvolvimento melhor de seus cultivares. Mas, afinal, que tipo de adubação é a mais adequada […]
A fertilidade do solo faz toda a diferença para a produtividade da safra. Usar diferentes tipos de adubação é o que permite aos produtores verem um resultado de desenvolvimento melhor de seus cultivares.
Mas, afinal, que tipo de adubação é a mais adequada para a sua propriedade? Ainda não sabe dizer? Neste artigo, vamos te explicar mais sobre a importância de utilização desse processo, quais as vantagens de cada modelo e muito mais. Confira!
A adubação tem um papel importante no desenvolvimento das culturas. A sua prática é voltada à nutrição das plantas com substâncias que interferem no crescimento, fazendo assim com que ele seja mais saudável. Tudo isso tem reflexo direto não só na produtividade mas também na qualidade do que é produzido e, consequentemente, na lucratividade do produtor.
Por exemplo, se você tem uma plantação de laranjas e elas não são adubadas corretamente, as cascas podem nascer quebradas e os frutos ficarem muito menores que o padrão. Além disso, elas podem mais suscetíveis a fungos e bactérias devido à falta de nutrientes, reduzindo assim o seu valor perante o mercado consumidor.
Por isso é tão importante aplicar a técnica, visando resultados a curto e longo prazo. Vale a pena lembrar que existem diferentes tipos de adubação, justamente para atender as demandas de cada tipo de solo ou mesmo de cultura.
São três principais tipos de adubação usados na agricultura. A seguir, você conhecerá cada um deles e quais são as suas especificidades!
A adubação orgânica se caracteriza pela presença de resíduos animais e vegetais em sua composição. É muito utilizada na agricultura, ainda mais considerando a preferência por produtos de origem natural que alguns produtores têm.
A origem dos resíduos animais está ligada principalmente aos excrementos de seres vivos, também conhecido como esterco. A composição costuma ser variada, mas é possível dizer que ela oferece bons nutrientes, como o fósforo e potássio.
Já os resíduos vegetais costumam vir principalmente dos restos vegetais das lavouras, que costumam ter uma grande quantidade remanescente. Só para se ter uma ideia, o milho, por exemplo, deixa em média 50% a 80% da sua massa original em forma de resíduo.
Outra forma de adubação orgânica com resíduos vegetais é a adubação verde. Nela faz-se o uso de plantas capazes de reciclar os nutrientes presentes em camadas profundas do solo, ou na atmosfera. São plantas rústicas e com sistema radicular forte, fixadoras de nitrogênio e até plantas que auxiliam no controle de nematoides. É uma opção para deixar o solo ainda mais fértil e produtivo.
O outro tipo de adubação é a mineral. A formação dela tem origem no refino de petróleo e extração mineral. Por essa razão, estão presentes em sua composição elementos como cloretos, carbonatos e fosfatos.
A sua aplicação serve para ajudar solos que estão com baixa fertilidade a estarem preparados para receberem o cultivo das culturas. Cabe destacar, que esse tipo de adubação é bastante concentrado e, geralmente, vem em forma de grânulos, o que ajuda a não entrar em contato direto com a raiz da planta, por ter uma absolvição gradativa.
Composta por ativos minerais e orgânicos, a adubação organomineral é produzida em duas fases. Na primeira delas, o resíduo orgânico é decomposto. Na segunda, o balanceamento da composição é feito com a adubação de material mineral, a fim de chegar a um adubo organomineral ideal para uma determinada cultura.
O adubo organomineral ajuda a desenvolver melhor o solo, fazendo um melhor uso deles. Lembrando que esse tipo ajuda na proliferação de microrganismos, o que ajuda as plantas a absorver mais nutrientes aplicados.
Cada um dos tipos de adubação tem as suas vantagens, logo, vale a pena conhecê-las para entender qual delas se adequa melhor às necessidades da sua propriedade!
O material orgânico agrega partículas ao solo, fazendo assim com que ele seja mais resistente, especialmente a processos de degradação, como a erosão. Outro ponto vantajoso desse tipo de adubação é o fato de manter a temperatura do solo estabilizada, o que evita o estresse da raiz da planta.
Diminuição da absorção de substâncias consideradas nocivas às plantas, como o alumínio, e o fornecimento de substâncias benéficas, como o cálcio, são dois benefícios que merecem ser destacados. Assim, impactamos positivamente a microbiologia do solo, tornando-o mais rico.
A principal vantagem da adubação mineral é que ela se apresenta de maneira iônica, isso significa que a absorção de nutrientes pela planta é feita de maneira mais rápida e facilmente. Outro ponto que merece destaque é o fato de apresentar uma composição química bem definida, o que facilita na hora de definir com precisão a quantidade a ser utilizada na plantação.
As plantas costumam ter uma resposta melhor quando em contato com os elementos minerais.
O adubo organomineral traz o balanceamento ideal para o solo e apresenta uma economia para o produtor. Isso porque de uma safra para outra é possível observar que o solo exige menor adubação, sem diminuir a produtividade.
Esse tipo de adubo também tem uma vantagem ambiental. A sua produção é feita a partir de resíduos orgânicos como restos de cultura e subprodutos da indústria, que seriam descartados. Com isso, eles são transformados e ajudam a potencializar a produtividade das lavouras.
Não existe uma fórmula definida sobre como fazer uma adubação. Por isso, você precisará adotar algumas práticas para evitar que a plantação não receba os nutrientes necessários. O primeiro passo é analisar o nível de fertilidade do solo. É fundamental conhecer quais os nutrientes estão faltando para poder escolher o adubo mais adequado.
Outro ponto é se preocupar com a qualidade dos produtos que estão sendo usados. Esteja seguro sobre a confiabilidade do seu fornecedor, caso use adubo comprado. Não se esqueça de seguir as recomendações do agrônomo, nada melhor do que um profissional para determinar quais as necessidades da propriedade rural, qual o tipo de adubação mais eficiente e também a quantidade necessária.
Se possível utilize equipamentos e processos da agricultura de precisão para aprimorar os seus resultados. Isso ajuda a evitar uma superdosagem ou mesmo descuido com áreas da propriedade, ainda mais considerando grandes extensões.
Conhecer os diferentes tipos de adubação e saber como fazê-la é o segredo para uma plantação mais desenvolvida. Não se esqueça de sempre contar com um profissional experiente para auxiliá-lo no processo.
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