Conheça os principais métodos de irrigação e entenda qual faz mais sentido à sua produção. Sem água e adubação, não existem bons cultivos, isso é algo que todo produtor sabe bem. Mas em toda extensão do Brasil, há regiões que sofrem com escassez de chuva, enfrentando períodos de estiagem prolongados, que até obriga agricultores […]
Conheça os principais métodos de irrigação e entenda qual faz mais sentido à sua produção.
Sem água e adubação, não existem bons cultivos, isso é algo que todo produtor sabe bem. Mas em toda extensão do Brasil, há regiões que sofrem com escassez de chuva, enfrentando períodos de estiagem prolongados, que até obriga agricultores a se arriscarem com a semeadura no pó, por exemplo. Assim, a irrigação é uma necessidade — porque acaba, inclusive, substituindo a chuva em diversos momentos.
Dessa forma, um sistema de irrigação é algo bastante comum na produção agrícola, da mesma maneira que o preparo do solo, como a calagem.
A consequência dessa alta demanda?
Simples: existem diversos tipos de irrigação na agricultura. Então, como escolher o mais indicado para o seu plantio?
É essa a resposta que você tem neste texto, além de ficar por dentro das diversas variáveis quando falamos em tipos de irrigação na agricultura. Acompanhe para se atualizar.
Na agricultura, chamamos de método de irrigação a maneira como se aplica a água nas plantas — por exemplo, se é superficial ou localizada. Esses métodos podem se relacionar com um ou mais sistema de irrigação.
Já o sistema de irrigação refere-se ao conjunto de equipamentos e operações que realizarão a irrigação, afinal, estamos falando da técnica que vai fazer com que a plantação receba água e possa se tornar mais ou menos produtiva.
Em geral, os produtores optam por apenas um método de irrigação, mas que pode ser composto por mais de um sistema.
O fato é que, para escolher qual o melhor método para a sua propriedade, é preciso verificar vários fatores, entre eles o tipo de solo, o terreno, o clima, o cultivo e até a quantidade de chuva na região.
Agora é a vez de entender cada um dos métodos de irrigação — incluindo suas vantagens. Veja!
O método de irrigação superficial permite que, por meio da gravidade, a água aplicada na superfície infiltre no solo, em geral, isso acontece pelo sistema de sulcos ou inundação. Esse método é bem comum quando falamos em produções de arroz.
Quanto aos benefícios da irrigação superficial, vale falar de:
Porém, é fundamental compreender sobre suas desvantagens, como:
Este método de irrigação simula uma chuva artificial, visto que um aspersor expele água para o ar e, que por resistência aerodinâmica, se transforma em gotículas de água que caem sobre o solo e plantas — como a boa e velha chuva.
Vale apontar que ele se subdivide em dois grupos principais: sistemas convencionais e sistemas mecanizados.
Os convencionais são mais básicos, com equipamentos movimentados manualmente.
Já os mecanizados, como o próprio nome diz, contam com sistemas mecânicos e servem para grandes áreas, diminuindo os custos da mão de obra.
Dentre as vantagens desse tipo de irrigação, estão o fato de ser viável em quase todos os solos, ter uma boa precisão de água gasta por área, poder ser ajustável e fazer uma ótima cobertura da plantação.
No Brasil, a irrigação por aspersão é muito utilizada para agricultores que produzem hortaliças, tomate, batata, cenoura e milho-doce.
Neste método de irrigação, aplica-se a água diretamente nas raízes, em baixa pressão e vazão, além de alta frequência.
São sistemas fixos, pressurizados e que permitem total automação — liberando o produtor de excesso de mão de obra. Nesse ponto, entra a grande desvantagem: ainda que seja mais econômico quanto ao trabalho, seu custo de implantação é mais elevado, quando comparado a outros métodos.
A principal vantagem é que a perda de água por evaporação é reduzida, pois a água é depositada diretamente nas raízes das plantas formando pequenos círculos ou faixas únicas. Mas ainda há outras: como o baixo custo de energia e de água e a facilidade de adaptação aos mais variados solos.
Vale lembrar que, nas áreas mais secas, a irrigação localizada é uma das mais utilizadas, incluindo para o cultivo da melancia.
Este método consiste em injetar água diretamente ou abaixo do sistema radicular das plantas. Em geral, é feito por dois sistemas, de gotejamento subterrâneo ou de elevação do lençol freático, de modo que a ação capilar atrai a água do solo para a zona radicular.
A água é fornecida à zona saturada abaixo da região das raízes da planta via condutos subterrâneos ou, em se tratando de locais em que a superfície é porosa, por canais de superfície sem revestimento.
Os sistemas de subirrigação são usados somente onde as formações subjacentes permitem a formação e manutenção do nível do lençol freático a pouca profundidade. É um método menos comum, mas que traz uniformidade e eficiência, em contrapartida, exige investimentos altos para a implementação.
Aqui, junto da água, são aplicados fertilizantes também, em uma ação conjunta que otimiza o trabalho do produtor. Assim, as vantagens são economia de mão de obra, a aplicação de nutrientes na mesma área em que está sendo colocada água, melhorando e muito a disponibilidade da cultura.
Um ponto importante é que não é aconselhável acrescentar os fertilizantes no início da aplicação de água — o ideal é esperar o equilíbrio hidráulico e se atentar para que a aplicação dos fertilizantes esteja de acordo com a curva de absorção de nutrientes da planta.
A escolha do sistema de irrigação deve estar alinhada com fatores que envolvem:
A irrigação do solo também influencia no plantio, como plantio direto, semeadura no pó, entre outros. Por essa razão, a escolha do método de irrigação deve ser bem estudada e estar em alinhamento com a questão da adubação orgânica ou não e também do preparo do solo.
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