Tecnologias como softwares de gestão e de monitoramento já são realidade no agronegócio. De acordo com a Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão, 67% das propriedades agrícolas do Brasil já fazem uso de algum tipo de tecnologia, seja na área […]
Tecnologias como softwares de gestão e de monitoramento já são realidade no agronegócio. De acordo com a Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão, 67% das propriedades agrícolas do Brasil já fazem uso de algum tipo de tecnologia, seja na área de gestão do negócio ou nas atividades relacionadas à produção.
Vale ressaltar, no entanto, que esse uso não acontece de forma generalizada e pode variar de acordo com vários aspectos, entre eles o tipo de plantação. Isso acontece porque cada cultura tem suas especificidades, como momento ideal para a colheita, as necessidades próprias durante o preparo do solo e, é claro, o controle de determinados agressores.
Exemplo disso é a cultura da soja, que tem diversas particularidades em seu processo de produção. Conheça algumas delas e saiba como a tecnologia pode ajudar a aumentar a eficiência da plantação.
Fatores ambientais, como a frequência e a quantidade de chuvas, bem como a umidade do ar, afetam a produção de soja. Isso acontece porque, em primeiro lugar, as lavouras não costumam ser irrigadas, o que significa que dependem do clima para a absorção de água. Além disso, a planta deve estar seca no momento da colheita, para que a qualidade dos grãos não seja afetada.
Nos últimos dez anos, a produção de soja no Brasil quase dobrou, saltando de 60,8 milhões de toneladas na safra 2007/2008 para uma previsão de cerca de 117 milhões de toneladas na safra 2017/2018 — o que consolida o país como o segundo maior produtor do mundo. Essa expansão representa, naturalmente, o aumento de problemas fitossanitários, o que faz com que o controle de agressores seja um desafio cada vez maior para os produtores.
É importante lembrar, ainda, que a soja é uma cultura de ciclo curto, com um período de 60 a 120 dias entre o plantio e a colheita. Isso significa que, ao lidar, por exemplo, com fungos e daninhas, o produtor precisa agir imediatamente para evitar ou minimizar os danos das pragas à plantação.
Já existem tecnologias capazes de tornar as operações da cultura da soja mais assertivas, contribuindo para o aumento da produtividade e para a redução de gastos.
Benefícios como os mencionados acima podem ser alcançados, por exemplo, a partir do acompanhamento do clima por meio de tecnologias que vão além da previsão do tempo, como o sensoriamento remoto e a análise de dados coletados. Dessa forma, o agricultor é capaz de mensurar a condição em que se encontra cada talhão, direcionando esforços para pontos mais críticos, além de avaliar o melhor momento para a colheita.
Visando minimizar os danos causados por percevejos, lagartas e moscas brancas — principais pragas que atingem as plantações de soja —, a aplicação de defensivos precisa ser feita de forma adequada e no momento certo. Graças à tecnologia, os produtores conseguem acompanhar essas operações com mais efetividade, evitando puladas ou sobreposições de rua e, assim, desperdício ou uso inadequado de produtos.
É importante ressaltar que, como há muito pouco tempo para agir, a tomada de decisão dos produtores de soja deve ser rápida, pois do contrário, pode haver grandes perdas, afetando toda a safra. Para isso, máquinas, operadores e gestores precisam ser capazes de se comunicar em tempo real, para que ações possam ser definidas e realizadas no momento mais adequado — pode ser necessário, por exemplo, interromper imediatamente atividades que estão sendo executadas de forma incorreta. A tecnologia também é uma importante aliada dos produtores nesse sentido.
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