O adubo é parte essencial do cultivo de plantas pois ajuda a repor nutrientes e mantê-las saudáveis. Conheça os diferentes tipos e como escolher o ideal para a lavoura
Quase todos os tipos de cultivo necessitam de adubo para solo, com isso, é possível repor os nutrientes na terra. Dessa forma, permitindo que os cultivos cresçam nutridos e com mais força.
No geral, você pode notar facilmente quando uma planta cresce com ou sem adubo. Por isso, é necessário a adubação, principalmente em grandes produções agrárias, tanto no simples cultivo de plantas, quanto pequenas hortas em casa.
Por essa alta importância da adubação, é natural que a gente encontre diversos adubos para solo no mercado, o que aumenta as dúvidas sobre qual é o melhor e mais indicado. Afinal, é possível encontrar os orgânicos, como esterco e húmus de minhoca, e os minerais, como fosfatos e carbonatos
Mas o que mais é necessário saber sobre esse tema? Qual é o melhor adubo? Como escolher sem erros o tipo ideal? Para esclarecer essas dúvidas, preparamos esse conteúdo completo. Aproveite a leitura!
Então, para classificar os adubos, falamos em dois tipos principais, os orgânicos e os minerais. Ambos ajudam a corrigir, conservar ou recuperar a fertilidade do solo, disponibilizando nutrientes para as plantas, possibilitando melhor desenvolvimento.
No entanto, é importante ressaltar que cada um possui suas especificidades, e é sobre isso que vamos falar na sequência.
Ou adubo inorgânico, como é conhecido também. Este tipo de adubação é obtida a partir de extração mineral ou refino do petróleo, em geral. Estamos falando aqui de fosfatos, cloretos e o salitre do Chile.
Além disso, uma das características que precisam ser consideradas na adubação mineral é que ela deve ser aplicada após uma análise do solo em laboratório, para identificar suas necessidades específicas.
Isso tem uma explicação: nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio atuam de forma diferente na terra, com funções determinantes no desenvolvimento da planta. Assim, usar de forma equivocada vai trazer prejuízos às plantações.
Um exemplo interessante de plantação com necessidade de fertilizante mineral é o adubo para milho. O motivo é que estamos diante de uma cultura que remove grandes quantidades de nitrogênio e usualmente requer o uso de adubação nitrogenada para que a produtividade seja interessante.
Em geral, nem todos são indicados para as plantações caseiras, já que é preciso um estudo do solo, junto de cálculos precisos sobre a quantidade que se deve usar em cada plantio.
Estes adubos são feitos a partir de matéria de origem vegetal ou animal. Em sua composição, são ricos em nutrientes, além de terem um custo relativamente baixo.
Para grandes plantações e em decorrência de manter a produtividade, vale dizer que você deve entender que as fontes orgânicas não contêm todos os nutrientes em quantidades balanceadas. Ou seja, pode ainda ser necessário usar o adubo mineral.
Além disso, o adubo orgânico precisa ser aplicado com 15 dias de antecedência ao plantio, dessa maneira, o solo dá conta de absorver todos os nutrientes.
Já para plantações caseiras, ele acaba sendo um recurso muito interessante, pois é fácil de encontrar e bem democrático. Conheça alguns tipos de adubo para solo abaixo.
Também conhecido como vermicomposto, é considerado um dos melhores adubos, afinal, as minhocas fazem o processo de decomposição de resíduos orgânicos presentes no solo, deixando apenas os nutrientes para as plantas consumirem.
Além disso, é possível comprá-lo já preparado. Não tem contra indicação, mas nem sempre será suficiente, principalmente se a plantação está muito fraca. Por isso, é importante se atentar à necessidade do solo.
A farinha de osso é um produto muito rico em fósforo e cálcio. Ela é obtida pelo processo de calcinação e exerce a função de um ótimo adubo natural.
Além disso, o produto ajuda a regular o pH da terra, sendo uma boa opção para qualquer espécie de planta. No entanto, a farinha de ossos pode ter atuação mais lenta. Nesse caso, em geral, vale usar nas plantações que já estão saudáveis.
O esterco é muito usado para a fertilidade dos solos, pois oferece alta concentração de matéria orgânica e de nutrientes às plantas, tanto os macronutrientes, como o nitrogênio, cálcio, magnésio, potássio e o fósforo, além de micronutrientes, como cobre e zinco.
Uma curiosidade: o esterco de galinha está cada vez mais popular entre quem tem plantações e hortas. O motivo? Ele contém nutrientes e matéria orgânica capazes de reter água, agindo como esponja no solo, fato que diminui a necessidade de irrigação frequente.
A adubação verde é obtida por meio de material orgânico não decomposto das plantas cultivadas, como restos de folhas, galhos, entre outros. Muito útil para leguminosas e gramíneas.
A cultura do milho é muito grande no país, principalmente por ser cultivada em diversas regiões do país. Além disso, o adubo para milho é bastante utilizado, justamente por oferecer maior resistência ao solo.
Isso porque, esse material se desenvolve com eficiência nos solos, se adaptando aos diferentes climas do país. Além disso, é bastante resistente a doenças e pragas, sendo recomendado principalmente para grandes plantações.
O adubo para milho oferece diversos nutrientes às plantas, como Nitrogênio, que ajuda no crescimento, o Fósforo, no qual possibilita a produção de bioenergia e, por último, o Potássio, onde regula o metabolismo vegetal. Entre as opções, você pode encontrar:
Agora que falamos dos principais tipos de adubo e suas indicações, entenda que adubo e fertilizante não são sinônimos, apesar de terem a mesma função: enriquecer e nutrir o solo.
No entanto, é importante destacar que adubos são feitos de material orgânico, com substâncias que são encontradas na natureza. Enquanto os fertilizantes, são materiais sintéticos, produzidos em laboratório, assim, permitem que diferentes produtos químicos ajam no solo.
Mais um ponto: tanto adubos quanto fertilizantes devem fornecer os chamados macronutrientes, porque são necessários em maiores quantidades, e os micronutrientes, necessários em quantidade menor.
Todos os adubos citados aqui têm boas vantagens e muitos deles podem ser usados de maneira combinada. No entanto, o esterco é um dos campeões na preferência dos produtores, afinal, conta com micro e macronutrientes.
De qualquer jeito, vale a pena entender o tipo de solo e as características do plantio para que você use realmente o adubo certo.
É necessário saber que o tamanho da partícula tem grande influência na nutrição do solo e plantas. Nesse sentido, o jeito de misturar adubos é que traz a influência.
Isso porque, adubos em misturas simples segregam com facilidade, devido aos diferentes tamanhos e peso dos grânulos, o que faz com que a aplicação não seja uniforme. Então, para resolver, você precisa utilizar misturas complexas de fertilizantes.
E tem mais: a forma física dos adubos influencia no período de reação deles. Na prática, funciona da seguinte forma: quanto menor a partícula, menor o tempo para esse fertilizante reagir no solo e liberar nutrientes. De qualquer forma, deve-se usar uma mistura de adubos variados, garantindo toda a nutrição que o solo pede.
Viu como o adubo é fundamental para o seu plantio, seja caseiro ou comercial? Contudo, existem diversos tipos, indicados para determinadas necessidades do solo. Por isso, é importante dar atenção a cada um deles.
Gostou do conteúdo? Esperamos que sim! Além de conhecer tudo sobre os tipos de adubo, você também pode conhecer 3 leis gerais da adubação, que são essenciais para manter seus terrenos sempre férteis, trazendo mais produtividade à lavoura, combinado?
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