Para quem viveu o campo da década de 1960, o futuro já chegou. O Brasil deixou de ser importador de alimentos para se tornar um dos seis países do mundo a ter uma agricultura sem subsídio. Hoje, nosso agronegócio produz […]
Para quem viveu o campo da década de 1960, o futuro já chegou. O Brasil deixou de ser importador de alimentos para se tornar um dos seis países do mundo a ter uma agricultura sem subsídio. Hoje, nosso agronegócio produz mais do que consome, o que mudou totalmente o panorama. Se em 30 anos, a população deve crescer um terço, a demanda por alimentação também aumentará. A solução para isso, segundo o agrônomo e professor da UFV Marcelo Picanço, está na eficiência.
“O Brasil vai produzir 40% do alimento exportado do mundo. Temos áreas disponíveis, ma temos muito que evoluir. Lembro do meu pai, que nasceu no século 19, matou formiga com água quente, com produtos que causavam câncer, malformação de embrião, produtos que não existem mais. Hoje, produtos têm custo maior, mas dão retorno e garantem produção maior”, conta Picanço.
COO da Strider*, Gustavo Schaper enxerga o mesmo movimento na agricultura: transição da força bruta para uma tecnologia mais assertiva e precisa. “Agora, a gente consegue ser muito assertivo e preciso. Ganha na eficiência, porque aplica na hora correta. E toda sociedade ganha com isso. Consegue ser direto e preciso com tudo que faz no agro”, diz.
Especialista em monitoramento e controle de pragas, Picanço afirma que os smartphones estão entre as maiores revoluções da agricultura, junto ao computador, à internet e ao georreferenciamento. Para que as ferramentas digitais sigam evoluindo, nas próximas décadas, e auxiliando os produtores a tomar decisões, o professor explica que é preciso treinamento das equipes no campo.
“Há grandes desafios para empresas e profissionais. O consumidor deseja alimento de qualidade e que a parte ambiental seja obedecida. O meio ambiente é aliado, e o produtor que é inteligente deseja que ele seja preservado”, diz. O estudioso lembra ainda que essa evolução é um processo e que “muita gente achava que não chegava até aqui. Imagina quantas plantas podem ser fungicidas, herbicidas, pesticidas, remédios para o bem da humanidade. A parte ambiental é aliada da eficiência econômica”, finaliza.
Nesse sentido, o Diretor de Produto da Strider, Henrique Prado, complementa que haverá maior pressão regulatória e por produtividade, em especial nos países emergentes. “Eu vejo o futuro da agricultura muito mais digital, muito mais conectado e muito dependente de ferramentas que suportam tomada de decisões”, conclui.
*A Strider agora é Syngenta Digital. A agtech mineira foi adquirida pela Syngenta em 2018, e a fusão foi concluída dois anos depois. A Syngenta Digital é parceira de milhares de produtores agrícolas pelo mundo por meio de tecnologias de gestão e tomada de decisão.
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