Que tal conhecer as regiões agrícolas do Brasil? Neste artigo, saiba quais são e as atividades que elas exercem.
O Brasil é uma potência quando o assunto é o agro. Isso porque, cada uma das regiões agrícolas do país desempenha papel fundamental para que as lavouras brasileiras sigam batendo recordes. De acordo com o último Censo Agropecuário, são mais de 63 milhões de hectares.
Nas últimas décadas, a agricultura tropical passou por um desenvolvimento marcante e as regiões agrícolas brasileiras experimentaram uma série de avanços. Com toda essa modernização, o agro brasileiro acabou sendo reconfigurado em espaços geográficos e nas divisões territoriais.
Quer saber mais? Então, acompanhe o conteúdo até o final e saiba como funcionam as atividades agrícolas no Brasil, além das regiões agrícolas do Brasil. Confira!
Antes de conhecer as regiões agrícolas, é importante conhecer as principais atividades agrícolas do Brasil. Então, a agricultura foi e ainda é uma das principais atividades econômicas do Brasil, ganhando bastante espaço no país.
Isso porque, essas atividades trouxeram diversos benefícios, como a ocupação de grande parte do território brasileiro. E para a garantia desse sucesso, muitos fatores contribuíram nesse crescimento.
Abaixo, você conhece as principais atividades do setor agrícola no país.
Uma das principais marcas da agricultura do Brasil – e também, por extensão, a pecuária – é a formação dos complexos agrícolas, desenvolvidos nas regiões que englobam os estados de:
Com essa produção de agricultores de Norte a Sul do País, é possível possibilitar que o mercado interno e externo seja abastecido. Dessa forma, levando alimentos e matérias-primas para as indústrias e os consumidores.
Na região Sul, a produção agrícola é caracterizada pela expansão da soja voltada para a exportação e pela modernização agrícola.
A produção de arroz e trigo também ganha destaque no Rio Grande e no Paraná, respectivamente. A soja e as carnes são as grandes pautas da exportação, vendidos para países do Mercosul e do Oriente Médio, China e Estados Unidos.
Além disso, é importante destacar que a agricultura da região Sul desempenha um papel principal. Isso porque, a produção da soja se tornou um produto de extirpação, antes, era voltada apenas para o mercado regional.
Nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a produção de soja é bastante significativa. Além da soja, são cultivados o milho, a cana-de-açúcar e o algodão, assim, possibilitando monoculturas.
Na região Sudeste, assim como na agricultura da região Sul, atividades agrícolas com uso de alta tecnologia são predominantes. Apesar de a agricultura encontrar-se mais subordinada à indústria, é importante destacar também os altos índices de produtividade e o excelente solo nesta região.
Por outro lado, com a grande presença de maquinários, a geração de empregos manuais é limitada, mas a oferta cresce nas agroindústrias.
A região sudeste é considerada a região mais forte economicamente. Ela reúne São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. O Sudeste se destaca, no agropecuário, pela produção de cana-de-açúcar e de carne bovina. Cerca de 50% da cana brasileira é produzida ali.
Nesse sentido, as principais culturas cultivadas são o café, a cana-de-açúcar e a fruticultura – com ênfase para os laranjais -, além de algodão, amendoim, milho, mandioca, arroz, feijão, soja e arroz.
A região Nordeste seja, talvez, uma das regiões agrícolas com maior pluralidade. Isso porque, nas áreas semiáridas, ressaltamos a presença da agricultura familiar. Na Zona da Mata, local mais úmido, predomina o sistema agrícola baseado na monocultura de exportação.
A cultura mais expressiva é o hortifruti. O principal cultivo é o de frutas como o melão, a uva, a manga e o abacaxi. Além disso, a agricultura de subsistência também possui um importante papel.
Assim como a região Sudeste, a Nordeste também tem grande representatividade na produção de cana-de-açúcar. A região também exporta soja, saídas da Bahia e do Piauí, em menor expressão.
A região Centro-Oeste é a área em que a mecanização mais se expande. Essa expansão acontece em direção à Amazônia, o que pressiona a expansão da fronteira agrícola para o norte do país.
A Revolução Verde, expressão que se refere à invenção e disseminação de novas sementes e práticas agrícolas que aumentam a produção, foi responsável pela ocupação dos solos do Cerrado nesta região. Ela permitiu o cultivo de diversas culturas em seus solos de elevada acidez.
A região é composta pelos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. É uma região essencialmente agrícola. Esses quatro estados representam os maiores produtores de grãos do Brasil, com as culturas de soja, milho e arroz. Além disso, a produção de algodão também recebe um destaque nacional.
A soja é o principal produto agrícola da região, liderança, também, do Mato Grosso, como maior produtor local. O estado é o quarto maior produtor mundial de soja. O produto é o carro-chefe das exportações, com destino à China e aos Estados Unidos, além de abastecer o mercado interno.
Por fim, a região Norte é uma das regiões agrícolas que tem se destacado por receber as principais frentes de expansão, vindas do Nordeste e do Centro-Oeste, como MaToPiBaPa (Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia e Pará).
Por exemplo, é a área onde a expansão das atividades agrárias ocorre mais intensamente, o que torna a região Norte como o futuro centro de crescimento do agronegócio brasileiro.
As atividades mais praticadas nessa região ainda são de caráter extensivo e de busca por tecnologia, o que o torna um mercado promissor e de crescimento acelerado. Tem destaque na soja em expansão e em outros produtos, que passam a competir com o extrativismo vegetal que existe na região.
Em Rondônia, a produção de soja, milho e de gado abastece o território nacional. Já em Roraima, são produzidos bananas, laranjas e peixe, que são destinados ao mercado urbano de Manaus.
Não há desenvolvimento sem tecnologia e inovação. Para que o Brasil siga evoluindo e desempenhando esse papel para a segurança alimentar mundial, é crucial que as regiões agrícolas tenham lavouras cada vez mais digitalizadas.
Uma pesquisa realizada pela Embrapa em 2020 revelou que 84% dos agricultores brasileiros já utilizam pelo menos uma tecnologia digital no processo produtivo. O levantamento obteve informações de 504 produtores, em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.
O resultado é animador, mas ainda há um longo caminho rumo à ampla adoção da agricultura digital. Há entraves importantes, como a falta de uma infraestrutura adequada de conectividade.
A boa notícia, de acordo com o estudo, é que os produtores estão buscando a digitalização. 95% deles manifestaram interesse por conhecer e adotar tecnologias digitais em suas fazendas.
Agora que você já sabe quais as principais regiões agrícolas do Brasil e o que é produzido ali, não deixe de buscar sempre as novidades do setor que surgem por lá. Dessa forma, você consegue manter suas atividades agrícolas com bom desempenho e qualidade de vida.
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